Deslocação complicada à ilha do Pico.

 
O Barreiro tem neste fim-de-semana uma deslocação difícil à Ilha do Pico para defrontar o Prainha, os verdes de São Roque do Pico conseguiram uma vitória na 1ª jornada frente ao Flamengos e são um dos fortes candidatos ao grupo da promoção nesta Série Açores, o jogo terá lugar no Municipal de São Roque pelas 15h00 de amanhã (Domingo, 30 de Setembro).

Série Açores – 2ª Jornada

S. C. Angrense – F. C. Flamengos
Prainha F. C. – S. C. Barreiro
C. D. Rabo de Peixe – S. C. Ideal
Santiago F. C. – S. C. Praiense
S. C. Marítimo – Vitória F. C. Pico

2º Jornada do Campeonato da Ilha Terceira em Juniores C [Iniciados]


Depois de ter vencido o G. D. Fontinhas na ronda inaugural, o Barreiro desloca-se ao terreno do Angrense em encontro relativo à 2ª jornada da prova, o jogo será realizado no Domingo (dia 30 de Setembro) às 11h30.

Campeonato da Ilha Terceira - 2ª Jornada

S. C. Angrense - S. C. Barreiro
J. D. Lajense - S. C. Lusitânia
G. D. Fontinhas - Boavista C. R.

2ª jornada do Torneio de Abertura em Juniores D [Infantis]


Realiza-se neste Sábado (dia 29 de Setembro) a 2ª jornada do Torneio de Abertura em Juniores D (infantis), nesta jornada a equipa do Barreiro desloca-se a Angra do Heroísmo para defrontar o Angrense ‘A’, jogo está marcado para as 10h00.

Torneio de Abertura - 2ª Jornada

S. C. Lusitânia 'B' - G. D. Fontinhas
Boavista C. R. - S. C. Lusitânia 'A'
S. C. Angrense 'A' - S. C. Barreiro
G. D. Altares - S. C. Angrense 'B'
J. D. Lajense - S. C. Vilanovense

Barreiro 2 x Marítimo 1 [Vídeo]

Miranda desbloqueia o melhor do adversário

Três pontos importantes na luta pela manutenção. O Barreiro conquistou merecida vitória diante do Marítimo na primeira jornada da Série Açores, com Marco Miranda, autor de um bis, a ser a estrela maior da partida. Um triunfo suado na segunda-parte, depois da falta de aproveitamento da superioridade que os do Porto Judeu experimentaram na etapa inicial.
O Barreiro não jogou sozinho, mas esteve praticamente só a cumprir as despesas da partida na primeira-parte. Claro que há condicionantes que explicam a ausência do Marítimo em termos ofensivos e o domínio quase absoluto dos encarnados na posse de bola, mas a verdade é que apenas os da casa (emprestada) foram capazes de somar lances de qualidade quando em processo de ataque.
Certo, também, é que isto não significou um vendaval de oportunidades de golo. Na metade primeira contam-se duas, ambas de cabeça (Lhuka e Spencer), que poderiam ter levado melhor direção. Os terceirenses desenharam triangulações interessantes, mas não o suficiente para aproveitar as debilidades claras do adversário.
Lhuka, dono da batuta da criatividade, assumiu deslocamentos próximos de Marco Miranda, com Célio e Spencer a ocuparem-se dos corredores laterais, embora este último tenha derivado com frequência para zonas mais interiores, e Hélder Pacheco e Marco André a formarem a "dupla tampão" do meio-campo.
O Marítimo lançou o ex-Matraquilhos Carlos Rui pela extrema-direita, mas o conjunto nunca ultrapassou a linha divisória em ataque organizado. Foi notória a falta de entrosamento, até porque a equipa começou a preparar a Série Açores bastante tarde. Somente sobre o intervalo sentiu desafogo exibicional, embora devido a algum demérito dos locais, nem sempre seguros quando obrigados a bascular para o instante defensivo.
Depois... é futebol. Não se explica, joga-se. O Marítimo mudou o chip ao intervalo e regressou mais atrevido e com melhores argumentos coletivos para empurrar a sua organização para mais perto da baliza de Ronaldo. Logo a abrir o segundo tempo, Nuno Correia quase marcava de cabeça. A equipa esticou a manta e... Marco Miranda, com uma boa deslocação desde trás, cabeceou com sucesso após canto de Lhuka. Quando melhorou, a turma da Graciosa ficou em desvantagem.
O jogo partiu-se, até taticamente. O Marítimo continuou a esticar-se, mesmo sem grande efetividade, fomentando o que não existiu nos primeiros 45 minutos: equilíbrio. Ainda chegou ao golo, já perto do final, por Gervásio, mas, antes, já Marco Miranda, na recarga depois de boa incursão pela direita, havia consumado o 2-0. Pelo meio, Lhuka desperdiçou uma grande-penalidade. O jogo terminou com um enorme susto...
Arbitragem com trabalho sem influência no resultado.

 

Série Açores - 1ª Jornada

Campo Municipal de Angra do Heroísmo
Árbitro: Marco Cruz (AF Porto)
Assistentes: Sérgio Silva e Nuno Moreira
Ao intervalo:
0-0

 
Barreiro 2
 
Ronaldo
Nelson Rocha (cap.)
Nuno Lima
José Isidro
Marco Fernandes
(Nobita, 87m)
Célio
Hélder Pacheco
Marco Miranda
Lhuka
Marco André
(Miranda, 57m)
Spencer
(Fábio Almeida, 82m)
Suplentes não utilizados: Bruno Pereira, Jorge Gonçalves, Chiquinho e Bruno Rodrigues.
Treinador: Hildeberto Vieira.
 
Marítimo 1
 
Artur Picanço
Fábio Picanço
Luís Silva (cap.)
(André Silva, 80m)
Nuno Correia
(Pedro Sílvio, 70m)
Flávio Picanço
Luís Couto
Gervásio
Isidro
Mário Melo
Hugo Espínola
Carlos Rui
(Luís Carlos, 62m)
Suplente não utilizado: Vítor Hugo.
Treinador: Jimy Cunha.
 
Disciplina: cartão amarelo para Nelson Rocha (16m), Luís Silva (35m), Spencer (45m), Nuno Correia (59m), Ronaldo (79m), Mário Melo (84m) e Fábio Almeida (89m).

Marcadores: Marco Miranda (51 e 85m) e Gervásio (88m).
 

Começa o Campeonato de Ilha de Juniores C [Iniciados]



Á semelhança do que acontece no escalão dos Infantis, a temporada dos Juniores C (Iniciados) arranca de forma oficial no próximo fim-de-semana, disputada em duas voltas e com seis emblemas inscritos, a primeira prova da temporada será o Campeonato da Ilha Terceira, na ronda inaugural o Barreiro recebe no seu Campo de Jogos às 11h30 de Domingo (dia 23 de Setembro) o G. D. das Fontinhas.

Campeonato da Ilha Terceira - 1ª Jornada

S. C. Lusitânia – S. C. Angrense
S. C. Barreiro – G. D. Fontinhas
Boavista C. R. – J. D. Lajense

Começo do Torneio de Abertura para os Juniores D [Infantis]

Tem inicio neste Sábado (dia 22 de Setembro) o Torneio de Abertura dos Juniores D (Infantis), a prova será disputada por dez equipas que jogarão entre si numa só volta, o Barreiro tem como primeiro adversário o Grupo Desportivo das Fontinhas, o jogo terá lugar no Campo de Jogos do Barreiro pelas 10h00.
 
Torneio de Abertura - 1ª Jornada
 
S. C. Lusitânia ‘A’ – S. C. Lusitânia ‘B’
S. C. Barreiro – G. D. Fontinhas
S. C. Angrense ‘B’ – Boavista C. R.
S. C. Vilanovense – S. C. Angrense ‘A’
G. D. Altares – J. D. Lajense

União de Lamas mais adulto.

Ainda nem todos os jogadores tinham tido o privilégio de tocar na redondinha e já o alfacinha Ricardo Oliveira exibia a cartolina amarela a Quirino, por simulação dentro da área, marcando a sua posição logo no primeiro minuto.
Quem, igualmente, também marcou posição, mas ao terceiro minuto de jogo, foi o Lamas, abrindo o ativo por intermédio de Xavi, que aproveitou uma falha de marcação para visar as redes de Ronaldo, beneficiando de um ressalto num atleta encarnado.
Era o início de um desafio prometedor, já que Marco André igualou, através de um remate em arco fora da área, levando o esférico a entrar na gaveta de David, num golo de bandeira. Motivados, os anfitriões poderiam ter dado a volta ao texto, por Lhuka, mas Adelino, sobre o risco, evitou o golo insular.
Volvidos os primeiros minutos loucos, o prélio entrou então numa fase mais calculista, pois as pedras começaram a encaixar-se e a conhecer as virtudes e defeitos mútuas, passando os dois conjuntos para uma fase de construção de trás para a frente, com o Barreiro bem arrumadinho, onde Nuno Lima movia uma eficaz marcação ao brasileiro Diones e Hélder não dava um palmo de terreno a Quirino, as unidade mais avançadas do Lamas.
Com posições clássicas e conservadoras no terreno, apenas Lhuka e Célio, nas alas, tinham liberdade para inverter as posições e o experiente Paulo Miranda, com grande liberdade de ação nas costas de Marco Miranda, era uma espécie de vagabundo, percorrendo todo o último terço do terreno.
O pé esquerdo de Lhuka, em posição frontal, foi traído por uma intervenção de David a evitar outra vez o golo ao Barreiro, e o duelo só voltaria a ganhar vida na reta final do primeiro tempo, por intermédio de duas jogada simples de futebol, corrido pelas alas, aparecendo Xavi e depois Castro a entrarem de rompante e a finalizarem com êxito. Lacunas que o treinador Hildeberto Vieira precisa de resolver, atendendo a que alguém tem de acompanhar e tapar as entradas de trás para a frente.
O segundo tempo acabou por ser monótono, com o Lamas a controlar e a jogar no erro dos terceirenses, que nunca se entregaram e viram o árbitro deixar passar uma mão marota dentro da área que, caso resultasse numa grande penalidade convertida, relançaria o encontro. Como tal não sucedeu, a peleja permaneceu insonsa, até que Lhuka é derrubado dentro da área e, à segunda, consegue bater David.
Jogo relançado, o Barreiro cresce e encosta o Lamas às cordas, mas faltou uma pontinha de sorte.
Arbitragem: sofrível.
 
Taça de Portugal - 2ª Eliminatória
 
Municipal de Angra do Heroísmo
Árbitro: Ricardo Oliveira (AF Lisboa)
Assistentes: Martinho Rodrigues e Filipe Silva
 
Barreiro 2

Ronaldo
Nelson (cap.)
Nuno Lima
José Isidro
Marco Fernandes
(Nobita, 73m)
Hélder
Marco André
(Fábio Almeida, 67m)
Célio
(Spencer, 67m)
Paulo Miranda
Lhuka
Marco Miranda
 
Suplentes não utilizados: Anselmo Falcão, Bruno Rodrigues e Chiquinho.
Treinador: Hildeberto Vieira.

União de Lamas 3

David
Couto
Mendes
Adelino
David II
Américo (cap.)
Castro
Tiago
Xavi
Quirino
(Kaká, 73m)
Diones
(Fábio Raul, 87m)
 
Suplentes não utlizados: Hélio, Rafa e Tavares.
Treinador: Carlos Manuel.
 
Disciplina: cartão amarelo para Quirino (1m), Diones (58m), Ronaldo (59m), Nelson (62m) e Tiago (78m).
 
Marcadores: Xavi (3 e 43m), Marco André (8m), Castro (45m) e Lhuka (79m).

 

Lugares Anuais 2012/13

Lançamos nesta temporada o ‘Lugar Anual’ que lhe permite ter acesso a todos os jogos da 3ª Série Açores que o nosso clube realizar em casa, por 50 Euros poderá adquirir o cartão que lhe abre as portas destes 12 ou 15 jogos (9 jogos da 1ª fase + 3 ou 5 jogos da 2ª fase).*

* Na segunda fase da prova as equipas serão divididas em 2 grupos, o grupo da subida com 4 clubes e grupo da despromoção com 6 clubes, dai ser incerto por enquanto o número de jogos disputar pela nossa equipa nesta série.

Para ter o seu cartão dirija-se à nossa sede social ou entre em contacto com a direção do nosso clube.

Correio Eletrónico - barreiro-113@sapo.pt
Contacto Telefónico - 295 905 666

Barreiro termina em 3º o torneio na Vilanova.

 
A equipa do Barreiro participou no passado fim de semana no torneio comemorativo do 59º aniversário do Sport Clube Vilanovense, terminando o torneio em 3º, a participação na prova resultou numa vitória e numa derrota, para além do Barreiro participaram o Vilanovense (clube organizador), o Praiense e o Maritimo da Graciosa.
Resultados
 
Vilanovense 1 x Praiense 4
Praiense 6 x Barreiro 2
Vilanovense 0 x Maritimo da Graciosa 3
Barreiro 1 x Marítimo da Graciosa 0
 
Classificação Final
 
1º Praiense - 6 Pontos (10/3)
2º Marítimo – 3 Pontos (3/1)
3º Barreiro – 3 Pontos (3/6)
4º Vilanovense – 0 Pontos (1/7)

Juventude e ambição rumo à permanência



Foi num ambiente descontraído e bem-disposto que o Sport Clube Barreiro apresentou, na noite da passada sexta-feira, o plantel que vai disputar a edição 2012/13 do Campeonato Nacional da Terceira Divisão de Futebol - Série Açores.
Sem qualquer aquisição de última hora, o emblema da freguesia do Porto Judeu tem como desiderato a permanência, tarefa que, segundo o presidente, Eurico Martins, embora difícil, é perfeitamente viável.
"Queremos formar um grupo forte e coeso, a exemplo do que aconteceu na campanha transata. A manutenção é o objetivo traçado. Para tal, vamos pensar jogo-a-jogo, única forma de superar as dificuldades. A juventude do plantel é um risco assumido, mas, acreditem, não nos falta ambição e confiança", referiu.
Depois de agradecer o apoio dos diversos patrocinadores, Eurico Martins deu conta de algumas iniciativas em carteira, nomeadamente, a criação de um cartão cativo para sócios; uma campanha de angariação de novos sócios, com o intuito, sobretudo, de cativar os mais jovens; e, por fim, a pintura da sede social do clube, obra que avança com a disponibilidade do Governo Regional e da Junta de Freguesia local.
O treinador Hildeberto Vieira reforçou as palavras do presidente e apelou à ajuda de todos.
"Queremos, evidentemente, assegurar a manutenção. Com a ajuda de todos e a indispensável ambição, julgo que é possível, até porque existe valor. O trabalho e a atitude dentro do campo são, também, aspetos fundamentais", lembrou.
Antes do tradicional beberete, teve lugar a apresentação individual dos atletas e foram dados a conhecer os novos equipamentos.
Sublinhe-se, em jeito de conclusão, que o Barreiro vai albergar em 2012/13 dois escalões etários de formação: juniores "C" e "E".


Plantel

O grupo de trabalho do Sport Clube Barreiro para a temporada desportiva 2012/13 comporta os seguintes elementos:
Atletas que transitam da época anterior (13): Nelson Rocha, José Isidro, Anselmo Areias, Kilha, Anselmo Falcão, Ronaldo Soares, Bruno Rodrigues, Fábio Almeida, Lhuka, Ruben Goulart, Marco André, Marco Fernandes e Marco Miranda.
Reforços (8): Célio Gonçalves (Lajense), Chiquinho (Praiense), Hélder Pacheco (Casa do Povo do Porto Judeu), Jorge Ferreira (Salão), Nobita (Vilanovense), Paulo Miranda (Lusitânia), Marco Spencer (Boavista) e Nuno Lima (Lusitânia).
Departamento de futebol: Luís Soares, Zézé (diretores); Hildeberto Vieira (treinador) e Francisco Maciel (treinador-adjunto).
Departamento clínico: Hélder Sousa (massagista dos seniores), Isabel Fagundes (fisioterapeuta dos seniores e formação) e Duarte Soares (médico dos seniores).


 

Ronaldo Soares em reportagem no Diário Insular [02 de Setembro de 2012]

Ronaldo é o guardião das redes do Barreiro no regresso à Série Açores. E é segurança que se pede ao jovem jogador, que está a cumprir a terceira época nos encarnados do Porto Judeu. O objetivo é simples e o técnico Hildeberto Borges já o definiu com voz de comandante, tom que prossegue sem desafino no discurso do seu guarda-redes. O jogo da Taça de Portugal, ante o Moura, foi já um bom pronúncio: baliza inviolável e vitória magra, mas saborosa. Resta preparar com "empenho, honestidade e respeito" a manutenção nos nacionais.
Ronaldo Leal Soares, 23 anos de idade, arrancou firme no mundo do futebol no Sporting Clube "Os Leões", tinha então apenas sete primaveras. Os estudos precipitaram a "transferência" para o Lusitânia, onde desenvolveu toda a sua formação desportiva. E com sucesso, refira-se. Começou por conquistar títulos logo nos infantis, bitola que se manteve nos iniciados, onde foi duas vezes campeão de ilha e também campeão regional, frente ao União Micaelense, momento que lhe permitiu disputar o nacional frente a Louletano, Cartaxo e Sporting.
Títulos e taças também nos juvenis, sendo que, no escalão júnior, viu o seu atual clube, o Barreiro, dominar com "muito mérito". Ronaldo desenvolveu excelente percurso, também, nas seleções da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, com vitórias regionais desde os sub-13 aos sub-18, além de prestações dignas de registo a nível nacional. Participou por duas ocasiões em torneios prestigiados, com um 11.º lugar no Lopes da Silva e um 4.º no Manuel Quaresma.
O trajeto enquanto sénior inicia-se no Sport Clube Vilanovense e na Série Açores, seguindo-se o Marítimos de São Mateus. "Fui campeão regional com o mister Paulo 'Batata', técnico que me marcou, tal como o mister Clemente, treinador de guarda-redes. Mas também João Salcedas, por me ter dado a oportunidade de aprender com os mais velhos. O atual guarda-redes do Lusitânia, David Dinis, foi um exemplo e aprendi imenso com ele, bem como com o Heitor Machado, que jogava à minha frente na formação. O técnico Hermínio Machado, meu treinador nos Marítimos, sabia sempre como e quando dar um conselho e, já esta época, tenho de referir o mister Hildeberto, mister Maciel, o capitão Nelsinho e, como jogador que surpreendeu muita gente, Marco Miranda", destaca Ronaldo.
Na rua, "as leis do futebol" atiram os menos bons para a baliza. Ronaldo escolheu esta posição por livre vontade, até porque bastou seguir as pisadas do pai, também ele guarda-redes de outros tempos. "Sinto-me bem nesta posição, mesmo sendo a mais ingrata do futebol e a de maior responsabilidade. Gosto do sabor da vitória, mas tentar impedir o principal objetivo do futebol, marcar golo, é muito mais difícil", aponta Ronaldo. E é por gostar tanto de estar entre os postes que avalia de forma bastante positiva o seu percurso: "Ganhei muitos títulos coletivos e estou sempre à procura de evoluir e de aprender mais, sabendo, ainda assim, que no futebol todos passam por fases boas e outras menos boas. A verdade é que, durante algum tempo, tive o privilégio de conviver com um grande treinador de guarda-redes, Clemente, quando praticamente nenhuma outra equipa tinha. Fico grato a ele e ao David por me terem ajudado a evoluir".
O seu objetivo para a nova época está definido: "Ajudar o Barreiro na manutenção. Penso sempre no coletivo porque só assim se vence no futebol". É por isto que Ronaldo acredita na permanência da equipa na Série Açores. "Estamos a construir um grupo forte e capaz de fazer frente aos adversários com a nossa principal arma: espírito de união. Lutaremos até ao fim, sabendo que o fracasso faz parte do futebol. Iremos todos honrar e suar a camisola do Barreiro, pois somos ambiciosos por natureza".
Os títulos da época passada foram um orgulho. "Orgulho de fazer parte de uma equipa (direção, treinadores, jogadores, roupeiro, pessoal do bar, etc.) onde o espírito de união foi enorme. Recordo o jogo na Graciosa, contra o Marítimo, onde fomos 'torturados' pela arbitragem e equipa adversária, mas mantivemos os nossos princípios. Nunca esquecerei essa época no Barreiro. Foi lindo, inesquecível! Quero enaltecer o trabalho do mister Hildeberto e do mister Maciel, que sempre souberam gerir os nossos sentimentos, tanto nas vitórias como nas derrotas, mas também o trabalho de uma pessoa que estimo e respeito imenso - o Zezé", conclui o guardião Ronaldo depois de revelar um desejo a tons de verde: "Sinto-me muito bem no Barreiro e trabalharei sempre para o melhor da minha equipa. No entanto, tenho um objetivo para o qual trabalho diariamente, que passa por, um dia, poder defender a baliza do clube que me formou e onde fui muito feliz. Seria um 'salto' defender um dos maiores clubes dos Açores, o Lusitânia".