Após o apito de Nuno Goulart, logo na primeira avançada do encontro, o Angrense esteve perto do golo, mas Fanika evitou que tal sucedesse. Era um início prometedor, mas que depressa se revelaria inconsequente, porque, aos poucos, a equipa começaria a revelar as lacunas evidenciadas na última partida ante o Santiago, sobretudo ao nível da organização e construção de jogo, errando passes em demasia para um conjunto há muito mecanizado, apenas contando com a chegada ao "onze" de David, Stela e Amaral.
Com um meio campo dinâmico e combativo, mas, essencialmente, bem coordenado, medindo e ocupando a propósito os espaços, com Jorge e José Isidro a revelarem, neste capítulo, um ótimo entendimento e depois com Vasco a vigiar os movimentos de Vitória, o Barreiro mantinha o poder de fogo anfitrião longe do alvo, obrigando o adversário a utilizar os lançamentos compridos.
Com mais fundo de maneio na intermediária, o Barreiro conseguia manietar o jogo ofensivo do adversário, mas tal sucedia devido ao encurtamento dos homens com predominância atacante que, para segurar este controlo centro campista, mantinham-se mais recuados, procurando tapar as faixas, ficando apenas mais liberto na frente Ivo.
Claro está que, com armas diferentes, os comandados de Hildeberto Borges adotaram a melhor tática que defendesse os seus objetivos, remetendo, como seria de esperar, a responsabilidade para cima do adversário que tem obviamente outros argumentos.
Mesmo assim, embora contido, o Barreiro esteve perto do golo, após uma bonita e simples jogada pelo flanco direito, com Nelson a cruzar na linha de fundo para Ivo, na passada e aguçado por um defesa do Angrense, atirar a poucos centímetros do poste.
Com o decorrer do prélio, e muito por força do empreendimento do Angrense, o Barreiro encurtou imenso o bloco, permitindo ao rival uma maior pressão na última quinzena de minutos, com a equipa do Porto Judeu a experimentar dificuldades, período onde, por duas vezes, o grémio da rua de São João poderia ter virado para o intervalo na frente do marcador.
Após o descanso, Roldão Duarte chamou Graxinha à liça, alteração que permitiu libertar e adiantar Vitória. O Angrense tornou-se mais pressionante e o golo esteve de novo na calha: primeiro Magina, com um golpe de cabeça, levou a redondinha a embater no travessão e, na recarga, Pedro não conseguiu a emenda para o golo.
Era chegada a altura do tudo por tudo dos encarnados de Angra, mas o Barreiro lá ia mantendo as redes invioláveis, muitas vezes, é certo, com grande dificuldade. Pelo meio, teve também as suas possibilidades: primeiro com um canto onde a bola quase que entrava diretamente e depois com um remate cruzado de Ivo que levou o esférico a bater violentamente no poste, naquele que seria o canto do cisne em termos de oportunidades de golo.
Até ao fim, registou-se enorme entrega e determinação de ambos os intervenientes, cada qual na procura dos respetivos propósitos, mas o marcador permaneceu no nulo que, convenhamos, agradou sobremaneira ao Barreiro e ficou aquém das expetativas do Angrense.
Arbitragem: regular.
Com um meio campo dinâmico e combativo, mas, essencialmente, bem coordenado, medindo e ocupando a propósito os espaços, com Jorge e José Isidro a revelarem, neste capítulo, um ótimo entendimento e depois com Vasco a vigiar os movimentos de Vitória, o Barreiro mantinha o poder de fogo anfitrião longe do alvo, obrigando o adversário a utilizar os lançamentos compridos.
Com mais fundo de maneio na intermediária, o Barreiro conseguia manietar o jogo ofensivo do adversário, mas tal sucedia devido ao encurtamento dos homens com predominância atacante que, para segurar este controlo centro campista, mantinham-se mais recuados, procurando tapar as faixas, ficando apenas mais liberto na frente Ivo.
Claro está que, com armas diferentes, os comandados de Hildeberto Borges adotaram a melhor tática que defendesse os seus objetivos, remetendo, como seria de esperar, a responsabilidade para cima do adversário que tem obviamente outros argumentos.
Mesmo assim, embora contido, o Barreiro esteve perto do golo, após uma bonita e simples jogada pelo flanco direito, com Nelson a cruzar na linha de fundo para Ivo, na passada e aguçado por um defesa do Angrense, atirar a poucos centímetros do poste.
Com o decorrer do prélio, e muito por força do empreendimento do Angrense, o Barreiro encurtou imenso o bloco, permitindo ao rival uma maior pressão na última quinzena de minutos, com a equipa do Porto Judeu a experimentar dificuldades, período onde, por duas vezes, o grémio da rua de São João poderia ter virado para o intervalo na frente do marcador.
Após o descanso, Roldão Duarte chamou Graxinha à liça, alteração que permitiu libertar e adiantar Vitória. O Angrense tornou-se mais pressionante e o golo esteve de novo na calha: primeiro Magina, com um golpe de cabeça, levou a redondinha a embater no travessão e, na recarga, Pedro não conseguiu a emenda para o golo.
Era chegada a altura do tudo por tudo dos encarnados de Angra, mas o Barreiro lá ia mantendo as redes invioláveis, muitas vezes, é certo, com grande dificuldade. Pelo meio, teve também as suas possibilidades: primeiro com um canto onde a bola quase que entrava diretamente e depois com um remate cruzado de Ivo que levou o esférico a bater violentamente no poste, naquele que seria o canto do cisne em termos de oportunidades de golo.
Até ao fim, registou-se enorme entrega e determinação de ambos os intervenientes, cada qual na procura dos respetivos propósitos, mas o marcador permaneceu no nulo que, convenhamos, agradou sobremaneira ao Barreiro e ficou aquém das expetativas do Angrense.
Arbitragem: regular.
Liga Meo Açores | 6ª Jornada
Municipal de Angra do Heroísmo
Árbitro: Nuno Goulart (AF Horta)
Assistentes: Luís Goulart e Flávio Costa
Árbitro: Nuno Goulart (AF Horta)
Assistentes: Luís Goulart e Flávio Costa
Ao intervalo
0-0
0-0
Angrense 0
David
Gonçalo (cap.)
Flor
Ivan
Eugénio
Vitória
Stela
(Graxinha, 45m)
Márcio
(Lhuka, 68m)
Pedro
(Rui Silveira, 75m)
Magina
Amaral
Gonçalo (cap.)
Flor
Ivan
Eugénio
Vitória
Stela
(Graxinha, 45m)
Márcio
(Lhuka, 68m)
Pedro
(Rui Silveira, 75m)
Magina
Amaral
Não Utilizados
Délcio, Diogo, Álvaro e Ruben Brito.
Délcio, Diogo, Álvaro e Ruben Brito.
Treinador
Roldão Duarte.
Roldão Duarte.
Barreiro 0
Fanika
Nelson (cap.)
Fábio
Gilberto
(Mário, 25m)
Nobita
Célio
José Isidro
Jorge
(Chibante, 65m)
Flávio
(Larika, 82m)
Ivo
Vasco
Nelson (cap.)
Fábio
Gilberto
(Mário, 25m)
Nobita
Célio
José Isidro
Jorge
(Chibante, 65m)
Flávio
(Larika, 82m)
Ivo
Vasco
Não Utilizados
Gonçalo, André e Nicolai.
Gonçalo, André e Nicolai.
Treinador
Hildeberto Borges.
Hildeberto Borges.
Disciplina: cartão amarelo para Magina (50m), Nobita (55m), Vitória (72m), José Isidro (73m), Flávio (78m), Vasco (81m) e Fanika (90+2m).