O Angrense continua em ritmo apressado rumo à conquista da primeira edição da Liga Meo Açores. No esgrimir com o Barreiro, a equipa de Roldão Duarte somou mais três pontos, garantindo matematicamente a vitória na primeira fase da magna prova. Isto a uma semana de albergar o rival Lusitânia, que ocupa o segundo posto com menos 12 pontos.
Ainda assim, o êxito do Angrense não reflete uma prestação de superior quilate, ou mesmo uma evidente supremacia ante o vizinho do Porto Judeu. Tal como no embate da primeira volta (0-0), o grémio da rua de São João sentiu enormes dificuldades para aplicar o seu futebol de fino recorte técnico e velocidade pura.
Ciente das suas capacidades e limitações, o Barreiro apostou mais uma vez em anular as enormes virtudes ofensivas do antagonista, procurando tapar todos os caminhos para a baliza de Gonçalo. Ao mesmo tempo, a equipa investia no contragolpe para surpreender Délcio.
A verdade é que sem tempo e espaço, em virtude da pressão contrária, o futebol atacante do Angrense não revelou a fluidez habitual, raramente incomodando o extremo reduto contrário. Deveras confortável no jogo, o Barreiro foi bravateando com uma regularidade impressionante a baliza rubra.
Até ao intervalo, a formação de Hildeberto Borges esbanjou meia-dúzia de oportunidades para chegar ao golo. A qualidade do guardião Délcio e a imperícia no momento da decisão inviabilizaram a, convenhamos, merecida festa do Barreiro.
O Angrense respondeu com a classe-extra de Cristiano Magina. Primeiro, num remate acrobático, ameaçou; depois, com o faro de baliza que se lhe reconhece, faturou. Todavia, a vantagem ao intervalo não disfarçava a pálida exibição do Angrense, sendo que a etapa complementar pouco ou nada trouxe de novo até ao 0-2.
O líder destacado da Liga Meo Açores não encontrava o antídoto para se desenvencilhar do colete-de-forças imposto pelo opositor e, mais grave, denotava algumas falhas de concentração inexplicáveis. A equipa não tinha arte nem engenho para fazer circular o esférico e, como tal, sujeitava-se às diretrizes traçadas pelo Barreiro.
Só que a estrelinha de campeão reforçou a sua presença em campo com o segundo golo. Um momento infeliz de Nobita que introduziu a bola na própria baliza, iniciando, então, um novo capítulo na história da peleja.
A turma visitada, que jogava em casa do visitante, acusou sobremaneira o toque. É lícito afirmar que não perdeu espírito de luta mas a alma já não era a mesma, o que permitiu ao Angrense assumir, em definitivo, o controlo dos acontecimentos. Inclusive, a partir daqui, o perigo passou a rondar com maior insistência as redes de Gonçalo.
Partindo do princípio que o trio de arbitragem agiu em conformidade nos dois golos anulados ao Angrense e no lance em que o Barreiro reclamou grande-penalidade não assinalada, a nota atribuída é positiva. No entanto, pede-se mais atenção na análise dos atrasos de bola para os guarda-redes.
Ainda assim, o êxito do Angrense não reflete uma prestação de superior quilate, ou mesmo uma evidente supremacia ante o vizinho do Porto Judeu. Tal como no embate da primeira volta (0-0), o grémio da rua de São João sentiu enormes dificuldades para aplicar o seu futebol de fino recorte técnico e velocidade pura.
Ciente das suas capacidades e limitações, o Barreiro apostou mais uma vez em anular as enormes virtudes ofensivas do antagonista, procurando tapar todos os caminhos para a baliza de Gonçalo. Ao mesmo tempo, a equipa investia no contragolpe para surpreender Délcio.
A verdade é que sem tempo e espaço, em virtude da pressão contrária, o futebol atacante do Angrense não revelou a fluidez habitual, raramente incomodando o extremo reduto contrário. Deveras confortável no jogo, o Barreiro foi bravateando com uma regularidade impressionante a baliza rubra.
Até ao intervalo, a formação de Hildeberto Borges esbanjou meia-dúzia de oportunidades para chegar ao golo. A qualidade do guardião Délcio e a imperícia no momento da decisão inviabilizaram a, convenhamos, merecida festa do Barreiro.
O Angrense respondeu com a classe-extra de Cristiano Magina. Primeiro, num remate acrobático, ameaçou; depois, com o faro de baliza que se lhe reconhece, faturou. Todavia, a vantagem ao intervalo não disfarçava a pálida exibição do Angrense, sendo que a etapa complementar pouco ou nada trouxe de novo até ao 0-2.
O líder destacado da Liga Meo Açores não encontrava o antídoto para se desenvencilhar do colete-de-forças imposto pelo opositor e, mais grave, denotava algumas falhas de concentração inexplicáveis. A equipa não tinha arte nem engenho para fazer circular o esférico e, como tal, sujeitava-se às diretrizes traçadas pelo Barreiro.
Só que a estrelinha de campeão reforçou a sua presença em campo com o segundo golo. Um momento infeliz de Nobita que introduziu a bola na própria baliza, iniciando, então, um novo capítulo na história da peleja.
A turma visitada, que jogava em casa do visitante, acusou sobremaneira o toque. É lícito afirmar que não perdeu espírito de luta mas a alma já não era a mesma, o que permitiu ao Angrense assumir, em definitivo, o controlo dos acontecimentos. Inclusive, a partir daqui, o perigo passou a rondar com maior insistência as redes de Gonçalo.
Partindo do princípio que o trio de arbitragem agiu em conformidade nos dois golos anulados ao Angrense e no lance em que o Barreiro reclamou grande-penalidade não assinalada, a nota atribuída é positiva. No entanto, pede-se mais atenção na análise dos atrasos de bola para os guarda-redes.
Liga Meo Açores | 15.ª Jornada
Campo Municipal de Angra do Heroísmo
Árbitro: Marco Carvalho (AFPD)
Assistentes: Paulo Bernardo e Paulo Almeida
Ao intervalo:
0-1
Barreiro 0
Gonçalo
Nelson (cap.)
Mário
Ruben
Nobita
Célio
José Isidro
Chibante
(Rodrigo, 79m)
Flávio
(Jorge, 66m)
Ivo
Vasco
(Larika, 66m)
Não utilizados
Fanika, Gilberto, Aranha e Xiquinho
Treinador
Hildeberto Borges
Angrense 2
Délcio
Fábio Flor
Gonçalo (cap.)
(Ruben Brito, 83m)
Ivan Santos
Magina
Vitória
(Diogo Silva, 49m)
Victor Miranda
Amaral
Márcio Fagundes
(Rui Silveira, 59m)
Pedro Aguiar
Graxinha
Não utilizados
David, Márcio Valério, Álvaro Lhuka e Álvaro Silveira.
Treinador
Roldão Duarte
Disciplina
Nada a assinalar
Marcadores
Magina (37m) e Nobita (a.g., 62m)