Ronaldo é o guardião das redes do Barreiro no regresso
à Série Açores. E é segurança que se pede ao jovem jogador, que está a cumprir
a terceira época nos encarnados do Porto Judeu. O objetivo é simples e o
técnico Hildeberto Borges já o definiu com voz de comandante, tom que prossegue
sem desafino no discurso do seu guarda-redes. O jogo da Taça de Portugal, ante
o Moura, foi já um bom pronúncio: baliza inviolável e vitória magra, mas
saborosa. Resta preparar com "empenho, honestidade e respeito" a
manutenção nos nacionais.
Ronaldo Leal Soares, 23 anos de idade, arrancou firme no mundo do futebol no Sporting Clube "Os Leões", tinha então apenas sete primaveras. Os estudos precipitaram a "transferência" para o Lusitânia, onde desenvolveu toda a sua formação desportiva. E com sucesso, refira-se. Começou por conquistar títulos logo nos infantis, bitola que se manteve nos iniciados, onde foi duas vezes campeão de ilha e também campeão regional, frente ao União Micaelense, momento que lhe permitiu disputar o nacional frente a Louletano, Cartaxo e Sporting.
Títulos e taças também nos juvenis, sendo que, no escalão júnior, viu o seu atual clube, o Barreiro, dominar com "muito mérito". Ronaldo desenvolveu excelente percurso, também, nas seleções da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, com vitórias regionais desde os sub-13 aos sub-18, além de prestações dignas de registo a nível nacional. Participou por duas ocasiões em torneios prestigiados, com um 11.º lugar no Lopes da Silva e um 4.º no Manuel Quaresma.
O trajeto enquanto sénior inicia-se no Sport Clube Vilanovense e na Série Açores, seguindo-se o Marítimos de São Mateus. "Fui campeão regional com o mister Paulo 'Batata', técnico que me marcou, tal como o mister Clemente, treinador de guarda-redes. Mas também João Salcedas, por me ter dado a oportunidade de aprender com os mais velhos. O atual guarda-redes do Lusitânia, David Dinis, foi um exemplo e aprendi imenso com ele, bem como com o Heitor Machado, que jogava à minha frente na formação. O técnico Hermínio Machado, meu treinador nos Marítimos, sabia sempre como e quando dar um conselho e, já esta época, tenho de referir o mister Hildeberto, mister Maciel, o capitão Nelsinho e, como jogador que surpreendeu muita gente, Marco Miranda", destaca Ronaldo.
Na rua, "as leis do futebol" atiram os menos bons para a baliza. Ronaldo escolheu esta posição por livre vontade, até porque bastou seguir as pisadas do pai, também ele guarda-redes de outros tempos. "Sinto-me bem nesta posição, mesmo sendo a mais ingrata do futebol e a de maior responsabilidade. Gosto do sabor da vitória, mas tentar impedir o principal objetivo do futebol, marcar golo, é muito mais difícil", aponta Ronaldo. E é por gostar tanto de estar entre os postes que avalia de forma bastante positiva o seu percurso: "Ganhei muitos títulos coletivos e estou sempre à procura de evoluir e de aprender mais, sabendo, ainda assim, que no futebol todos passam por fases boas e outras menos boas. A verdade é que, durante algum tempo, tive o privilégio de conviver com um grande treinador de guarda-redes, Clemente, quando praticamente nenhuma outra equipa tinha. Fico grato a ele e ao David por me terem ajudado a evoluir".
O seu objetivo para a nova época está definido: "Ajudar o Barreiro na manutenção. Penso sempre no coletivo porque só assim se vence no futebol". É por isto que Ronaldo acredita na permanência da equipa na Série Açores. "Estamos a construir um grupo forte e capaz de fazer frente aos adversários com a nossa principal arma: espírito de união. Lutaremos até ao fim, sabendo que o fracasso faz parte do futebol. Iremos todos honrar e suar a camisola do Barreiro, pois somos ambiciosos por natureza".
Os títulos da época passada foram um orgulho. "Orgulho de fazer parte de uma equipa (direção, treinadores, jogadores, roupeiro, pessoal do bar, etc.) onde o espírito de união foi enorme. Recordo o jogo na Graciosa, contra o Marítimo, onde fomos 'torturados' pela arbitragem e equipa adversária, mas mantivemos os nossos princípios. Nunca esquecerei essa época no Barreiro. Foi lindo, inesquecível! Quero enaltecer o trabalho do mister Hildeberto e do mister Maciel, que sempre souberam gerir os nossos sentimentos, tanto nas vitórias como nas derrotas, mas também o trabalho de uma pessoa que estimo e respeito imenso - o Zezé", conclui o guardião Ronaldo depois de revelar um desejo a tons de verde: "Sinto-me muito bem no Barreiro e trabalharei sempre para o melhor da minha equipa. No entanto, tenho um objetivo para o qual trabalho diariamente, que passa por, um dia, poder defender a baliza do clube que me formou e onde fui muito feliz. Seria um 'salto' defender um dos maiores clubes dos Açores, o Lusitânia".
Ronaldo Leal Soares, 23 anos de idade, arrancou firme no mundo do futebol no Sporting Clube "Os Leões", tinha então apenas sete primaveras. Os estudos precipitaram a "transferência" para o Lusitânia, onde desenvolveu toda a sua formação desportiva. E com sucesso, refira-se. Começou por conquistar títulos logo nos infantis, bitola que se manteve nos iniciados, onde foi duas vezes campeão de ilha e também campeão regional, frente ao União Micaelense, momento que lhe permitiu disputar o nacional frente a Louletano, Cartaxo e Sporting.
Títulos e taças também nos juvenis, sendo que, no escalão júnior, viu o seu atual clube, o Barreiro, dominar com "muito mérito". Ronaldo desenvolveu excelente percurso, também, nas seleções da Associação de Futebol de Angra do Heroísmo, com vitórias regionais desde os sub-13 aos sub-18, além de prestações dignas de registo a nível nacional. Participou por duas ocasiões em torneios prestigiados, com um 11.º lugar no Lopes da Silva e um 4.º no Manuel Quaresma.
O trajeto enquanto sénior inicia-se no Sport Clube Vilanovense e na Série Açores, seguindo-se o Marítimos de São Mateus. "Fui campeão regional com o mister Paulo 'Batata', técnico que me marcou, tal como o mister Clemente, treinador de guarda-redes. Mas também João Salcedas, por me ter dado a oportunidade de aprender com os mais velhos. O atual guarda-redes do Lusitânia, David Dinis, foi um exemplo e aprendi imenso com ele, bem como com o Heitor Machado, que jogava à minha frente na formação. O técnico Hermínio Machado, meu treinador nos Marítimos, sabia sempre como e quando dar um conselho e, já esta época, tenho de referir o mister Hildeberto, mister Maciel, o capitão Nelsinho e, como jogador que surpreendeu muita gente, Marco Miranda", destaca Ronaldo.
Na rua, "as leis do futebol" atiram os menos bons para a baliza. Ronaldo escolheu esta posição por livre vontade, até porque bastou seguir as pisadas do pai, também ele guarda-redes de outros tempos. "Sinto-me bem nesta posição, mesmo sendo a mais ingrata do futebol e a de maior responsabilidade. Gosto do sabor da vitória, mas tentar impedir o principal objetivo do futebol, marcar golo, é muito mais difícil", aponta Ronaldo. E é por gostar tanto de estar entre os postes que avalia de forma bastante positiva o seu percurso: "Ganhei muitos títulos coletivos e estou sempre à procura de evoluir e de aprender mais, sabendo, ainda assim, que no futebol todos passam por fases boas e outras menos boas. A verdade é que, durante algum tempo, tive o privilégio de conviver com um grande treinador de guarda-redes, Clemente, quando praticamente nenhuma outra equipa tinha. Fico grato a ele e ao David por me terem ajudado a evoluir".
O seu objetivo para a nova época está definido: "Ajudar o Barreiro na manutenção. Penso sempre no coletivo porque só assim se vence no futebol". É por isto que Ronaldo acredita na permanência da equipa na Série Açores. "Estamos a construir um grupo forte e capaz de fazer frente aos adversários com a nossa principal arma: espírito de união. Lutaremos até ao fim, sabendo que o fracasso faz parte do futebol. Iremos todos honrar e suar a camisola do Barreiro, pois somos ambiciosos por natureza".
Os títulos da época passada foram um orgulho. "Orgulho de fazer parte de uma equipa (direção, treinadores, jogadores, roupeiro, pessoal do bar, etc.) onde o espírito de união foi enorme. Recordo o jogo na Graciosa, contra o Marítimo, onde fomos 'torturados' pela arbitragem e equipa adversária, mas mantivemos os nossos princípios. Nunca esquecerei essa época no Barreiro. Foi lindo, inesquecível! Quero enaltecer o trabalho do mister Hildeberto e do mister Maciel, que sempre souberam gerir os nossos sentimentos, tanto nas vitórias como nas derrotas, mas também o trabalho de uma pessoa que estimo e respeito imenso - o Zezé", conclui o guardião Ronaldo depois de revelar um desejo a tons de verde: "Sinto-me muito bem no Barreiro e trabalharei sempre para o melhor da minha equipa. No entanto, tenho um objetivo para o qual trabalho diariamente, que passa por, um dia, poder defender a baliza do clube que me formou e onde fui muito feliz. Seria um 'salto' defender um dos maiores clubes dos Açores, o Lusitânia".