Não foi um jogo de deslumbrar, já que as condições climatéricas não estavam de feição, mas valeu pela determinação encarnada.
O Flamengos entrou desinibido, pois ser último também, em determinados momentos, traz alguma tranquilidade, já que a pressão e obrigação de vencer estão do outro lado, equilibrando a contenda durante a primeira quinzena de minutos, pese encontrar pela frente a forte oposição do vento que soprava por vezes forte.
Volvidos estes minutos, o Barreiro de uma forma consistente foi aumentando a pressão, através do seu carrossel técnico, com a bola a fluir rente ao tapete verde do terreno de jogo, como, aliás, mandam as regras quando o vento se torna um opositor de referência. Como tal, os danos não se fizeram esperar, uma vez que a defesa do Flamengos começou a claudicar. Como resultado, após um lance bem urdido pela zona frontal, Miranda rompeu em velocidade e bateu Dinis pela primeira vez.
Bola ao centro como determinam as leis e, na reposição do esférico, este acaba por ir parar ao guardião Ronaldo que tem, então, o seu momento de glória. Quando atirou a redondinha para jogo, esta apanhou a boleia da ventania, bateu no solo e anichou-se no fundo das redes do incrédulo Dinis pela segunda vez. Um golo pouco comum, certamente para mais tarde recordar.
Com a partida bem encaminhada ou praticamente resolvida no espaço de um minuto, os visitados, embora comandando as operações, perderam concentração, com algumas unidades a pegarem-se em demasia ao esférico, tornando o prélio mais lento e previsível, sem grandes situações até ao intervalo, excetuando um raide individual de Lhuka que terminou com um remate traiçoeiro para defesa de Dinis com dificuldade.
Com o vento agora pelas costas e sem nada a perder, a formação faialense foi uma equipa audaz na segunda parte, instalando-se mais no terreno barreirense, abrindo por isso muito mais espaço para os terceirenses explorarem e, quiçá, ampliarem o marcador, como, inclusive, esteve para acontecer por intermédio de Ivo, só que o remate saiu em cheio contra o corpo do guardião contrário.
Aos poucos, o futebol encarnado foi perdendo algum fulgor e o azul ganhando alento, de tal forma que, após o sexto minuto, o Flamengos reduziu na transformação de uma grande penalidade, convertida por Nelson Bettencourt.
Tentando tirar partido da redução no marcador, o Flamengos pareceu ter condições para chegar à igualdade. Porém, o Barreiro não se ficou e respondeu de pronto por intermédio de Ivo, colocando de novo uma diferença de dois golos no marcador e, sobretudo, um ponto final no ânimo faialense.
Apesar de continuar a jogar de forma desinibida, foi notória a quebra de confiança no grémio da cidade da Horta com mais este revés que, contudo, ganharia de novo consistência porque o mesmo Rui Bettencourt voltaria a colocar a diferença mínima no resultado, na transformação de mais um castigo máximo. Todavia, na reta final os anfitriões mantiveram o sangue frio e não se deixaram surpreender.
Arbitragem: regular.
Série Açores - 15.ª Jornada
Municipal de Angra do Heroísmo
Árbitro: Eugénio Arez (AF Algarve)
Assistentes: Ricardo Glória e Carlos Costa
Ao intervalo:
2-0
Barreiro 3
Ronaldo
Nelson (cap.)
Fábio
Nuno
Marco Fernandes
Ivo
(Marco André, 73m)
Jorge
José Isidro
Spencer
Lhuka
(Nobita, 90+1m)
Miranda
(Hélder, 78m)
Não Utilizados
Bruno, Xiquinho, Anselmo e Mário.
Treinador
Hildeberto Borges
Flamengos 2
Dinis Faria
Bruno Lobão
Nelson Bettencourt
Sérgio Alvernaz
Tiago Soares
(Rui Rosa, 66m)
Rui Bettencourt
(Milton Mota, 45m)
Celso Pereira
Jorge Silveira
Paul Dias (cap.)
Tiago Medeiros
(Michael Moniz, 72m)
César Andrade
Não utilizados
Nelson Gomes, Ricardo Duarte e Mário Jorge.
Treinador
António Luz.
Disciplina: cartão amarelo para Nelson (52m), Milton Mota (75m) e Jorge (81m).
Marcadores: Miranda (20m), Ronaldo (21m), Nelson Bettencourt (53 e 82m, ambos de g.p.) e Ivo (63m).
O Flamengos entrou desinibido, pois ser último também, em determinados momentos, traz alguma tranquilidade, já que a pressão e obrigação de vencer estão do outro lado, equilibrando a contenda durante a primeira quinzena de minutos, pese encontrar pela frente a forte oposição do vento que soprava por vezes forte.
Volvidos estes minutos, o Barreiro de uma forma consistente foi aumentando a pressão, através do seu carrossel técnico, com a bola a fluir rente ao tapete verde do terreno de jogo, como, aliás, mandam as regras quando o vento se torna um opositor de referência. Como tal, os danos não se fizeram esperar, uma vez que a defesa do Flamengos começou a claudicar. Como resultado, após um lance bem urdido pela zona frontal, Miranda rompeu em velocidade e bateu Dinis pela primeira vez.
Bola ao centro como determinam as leis e, na reposição do esférico, este acaba por ir parar ao guardião Ronaldo que tem, então, o seu momento de glória. Quando atirou a redondinha para jogo, esta apanhou a boleia da ventania, bateu no solo e anichou-se no fundo das redes do incrédulo Dinis pela segunda vez. Um golo pouco comum, certamente para mais tarde recordar.
Com a partida bem encaminhada ou praticamente resolvida no espaço de um minuto, os visitados, embora comandando as operações, perderam concentração, com algumas unidades a pegarem-se em demasia ao esférico, tornando o prélio mais lento e previsível, sem grandes situações até ao intervalo, excetuando um raide individual de Lhuka que terminou com um remate traiçoeiro para defesa de Dinis com dificuldade.
Com o vento agora pelas costas e sem nada a perder, a formação faialense foi uma equipa audaz na segunda parte, instalando-se mais no terreno barreirense, abrindo por isso muito mais espaço para os terceirenses explorarem e, quiçá, ampliarem o marcador, como, inclusive, esteve para acontecer por intermédio de Ivo, só que o remate saiu em cheio contra o corpo do guardião contrário.
Aos poucos, o futebol encarnado foi perdendo algum fulgor e o azul ganhando alento, de tal forma que, após o sexto minuto, o Flamengos reduziu na transformação de uma grande penalidade, convertida por Nelson Bettencourt.
Tentando tirar partido da redução no marcador, o Flamengos pareceu ter condições para chegar à igualdade. Porém, o Barreiro não se ficou e respondeu de pronto por intermédio de Ivo, colocando de novo uma diferença de dois golos no marcador e, sobretudo, um ponto final no ânimo faialense.
Apesar de continuar a jogar de forma desinibida, foi notória a quebra de confiança no grémio da cidade da Horta com mais este revés que, contudo, ganharia de novo consistência porque o mesmo Rui Bettencourt voltaria a colocar a diferença mínima no resultado, na transformação de mais um castigo máximo. Todavia, na reta final os anfitriões mantiveram o sangue frio e não se deixaram surpreender.
Arbitragem: regular.
Série Açores - 15.ª Jornada
Municipal de Angra do Heroísmo
Árbitro: Eugénio Arez (AF Algarve)
Assistentes: Ricardo Glória e Carlos Costa
Ao intervalo:
2-0
Barreiro 3
Ronaldo
Nelson (cap.)
Fábio
Nuno
Marco Fernandes
Ivo
(Marco André, 73m)
Jorge
José Isidro
Spencer
Lhuka
(Nobita, 90+1m)
Miranda
(Hélder, 78m)
Não Utilizados
Bruno, Xiquinho, Anselmo e Mário.
Treinador
Hildeberto Borges
Flamengos 2
Dinis Faria
Bruno Lobão
Nelson Bettencourt
Sérgio Alvernaz
Tiago Soares
(Rui Rosa, 66m)
Rui Bettencourt
(Milton Mota, 45m)
Celso Pereira
Jorge Silveira
Paul Dias (cap.)
Tiago Medeiros
(Michael Moniz, 72m)
César Andrade
Não utilizados
Nelson Gomes, Ricardo Duarte e Mário Jorge.
Treinador
António Luz.
Disciplina: cartão amarelo para Nelson (52m), Milton Mota (75m) e Jorge (81m).
Marcadores: Miranda (20m), Ronaldo (21m), Nelson Bettencourt (53 e 82m, ambos de g.p.) e Ivo (63m).