Disputou-se cada pedaço de relva até ao limite, capacidade de entrega suficiente para proporcionar uma primeira-parte muito interessante e para disfarçar, aqui e ali, uma ou outra debilidade técnica mais evidente. O equilíbrio tornou-se, portanto, o principal condimento da partida, com as duas equipas a conseguirem desenhar os seus momentos de domínio.
Foi o Rabo de Peixe a revelar maior poder de remate. A equipa de S. Miguel soube projetar-se ofensivamente ao longo dos primeiros 15 minutos, obrigando o guardião Gonçalo a provar que estava atento. João Flor, de livre, e o experiente Valtinha foram os autores dos tiros mais próximos do perigo efetivo.
O Barreiro subiu de rendimento quando foi capaz de colocar a bola rente ao solo. Larika e Lhuka nas faixas, Ivo no espaço central do ataque e Chibante, José Isidro e Ruben Brito no centro, este último com missões mais recuadas. Larika fez a maior promessa de finalização, mas o remate, descaído pela direita, saiu à figura de Imerson.
É precisamente quando o jogo perde as pequenas brechas para os desequilíbrios junto das grande-áreas que o resultado ganha alguma cor. O centro da defesa do Porto Judeu quebra a norma competitiva em vigor nesta altura e deixa caminho livre para Valtinha, na cara de Gonçalo, inaugurar o marcador de forma algo facilitada.
Foi o Rabo de Peixe a revelar maior poder de remate. A equipa de S. Miguel soube projetar-se ofensivamente ao longo dos primeiros 15 minutos, obrigando o guardião Gonçalo a provar que estava atento. João Flor, de livre, e o experiente Valtinha foram os autores dos tiros mais próximos do perigo efetivo.
O Barreiro subiu de rendimento quando foi capaz de colocar a bola rente ao solo. Larika e Lhuka nas faixas, Ivo no espaço central do ataque e Chibante, José Isidro e Ruben Brito no centro, este último com missões mais recuadas. Larika fez a maior promessa de finalização, mas o remate, descaído pela direita, saiu à figura de Imerson.
É precisamente quando o jogo perde as pequenas brechas para os desequilíbrios junto das grande-áreas que o resultado ganha alguma cor. O centro da defesa do Porto Judeu quebra a norma competitiva em vigor nesta altura e deixa caminho livre para Valtinha, na cara de Gonçalo, inaugurar o marcador de forma algo facilitada.
Reagir e… Sofrer
Muito bem o Barreiro a regressar dos balneários com a genica necessária para reagir com prontidão. Os primeiros minutos do segundo-tempo trouxeram o melhor de Lhuka: aos 53 minutos cobrou o livre que quase colocou o empate na cabeça de Ivo; três minutos depois rematou forte para defesa aplicada de Imerson, naquela que foi a melhor jogada coletiva do desafio.
Mas... balde de água gelada logo de seguida (pois fria já esteve - e bastante - a tarde de domingo): bola despejada por Jorge Pimentel, a defesa encarnada a ver Marcinho passar e Gonçalo, com uma saída muito fora de horas, a facilitar o toque final do jogador micaelense.
Hildeberto Borges não perdeu tempo, chamando a jogo os avançados Vasco e Marco Miranda, isto quando Araújo até esteve próximo de reduzir. Novamente Lhuka, agora no passe longo, quase a isolar Vasco. O Barreiro insistia, mas tudo gelou ainda mais a 15 minutos dos 90: Ruben Brito, com uma entrada viril, viu o vermelho direto.
Cenário mais difícil, mesmo que Ivo, na melhor oportunidade do jogo, tenha desperdiçado um golo feito após cruzamento do recém-entrado Célio. É elogiável o esforço do Barreiro, mas no futebol contam as que entram e o Rabo de Peixe tem mérito na vitória, ampliada por João Flor já nos instantes finais.
Muito bem o Barreiro a regressar dos balneários com a genica necessária para reagir com prontidão. Os primeiros minutos do segundo-tempo trouxeram o melhor de Lhuka: aos 53 minutos cobrou o livre que quase colocou o empate na cabeça de Ivo; três minutos depois rematou forte para defesa aplicada de Imerson, naquela que foi a melhor jogada coletiva do desafio.
Mas... balde de água gelada logo de seguida (pois fria já esteve - e bastante - a tarde de domingo): bola despejada por Jorge Pimentel, a defesa encarnada a ver Marcinho passar e Gonçalo, com uma saída muito fora de horas, a facilitar o toque final do jogador micaelense.
Hildeberto Borges não perdeu tempo, chamando a jogo os avançados Vasco e Marco Miranda, isto quando Araújo até esteve próximo de reduzir. Novamente Lhuka, agora no passe longo, quase a isolar Vasco. O Barreiro insistia, mas tudo gelou ainda mais a 15 minutos dos 90: Ruben Brito, com uma entrada viril, viu o vermelho direto.
Cenário mais difícil, mesmo que Ivo, na melhor oportunidade do jogo, tenha desperdiçado um golo feito após cruzamento do recém-entrado Célio. É elogiável o esforço do Barreiro, mas no futebol contam as que entram e o Rabo de Peixe tem mérito na vitória, ampliada por João Flor já nos instantes finais.
Arbitragem sem rumo definido por parte de Artur Teixeira, com decisões muito diferentes para lances quase idênticos. Como atenuante, referir que o desafio foi fértil em entradas mais ríspidas, algumas das quais sem as devidas sanções técnica e disciplinar.
Liga Meo Açores | 9.ª Jornada
Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro | Artur Teixeira (AFAH)
Assistentes | Luciano Rocha e Rui Freitas.
Ao intervalo
0-1
Barreiro 0
Gonçalo
Nelson (cap.)
(Célio, 77m)
Araújo
Fábio
André
Larika
(Marco Miranda, 61m)
José Isidro
Ruben Brito
Lhuka
Ivo
André Chibante
(Vasco, 61m)
Não utilizados
Rui, Jorge, Duarte e Mário Cota
Treinador
Hildeberto Borges
Rabo de Peixe 3
Imerson
Daniel
Jorge Pimentel
Milton
José Eduardo
José Manuel
João Flor (cap.)
Valtinha
(Balaia, 81m)
Lelé
(Luís Flor, 85m)
Serra
Marcinho
(Vitinha, 72m)
Não utilizado
José António.
Treinador
Jaime Vieira
Disciplina | Cartão amarelo para Marcinho (26m), Larika (28m), Nelson (44m), José Manuel (46m), Fábio (66m), Marco Mirada (88m) e Vasco (90m+1). Vermelho direito para Ruben Brito (76m)
Marcadores | Valtinha (38m), Marcinho (58m) e João Flor (87m)