Barreiro 2 x Prainha 0 [Vídeo]


Um Barreiro cheio de Larika!

Perante um adversário fisicamente mais forte, o Barreiro teve um início de jogo algo expectante, dando a iniciativa aos visitantes. No entanto, e apesar de Nuno Ventura ter proporcionado o primeiro voo da tarde a Rui, foi a turma de Hildeberto Borges que se adiantou no marcador à passagem do primeiro quarto de hora, após bela jogada coletiva pelo lado direito, com Ivo a aparecer na cara do guardião contrário a inaugurar o marcador. Diga-se de passagem que a soberba solicitação de Larika foi meio-golo....
Apesar de ter mais homens na frente após o golo consentido, a turma do Pico atenuou o ritmo de jogo, e o Barreiro começou a explanar melhor o seu futebol sempre com o endiabrado trio atacante - Lhuka, Ivo e Larika - em destaque. O jogo passou por uma fase onde o contato físico foi constante, perdendo algum fulgor a nível técnico.
No entanto, e até ao intervalo foi novamente o trio atacante da casa que pôs a cabeça em água ao reduto defensivo do conjunto forasteiro, num lance onde valeu o corte providencial de Diogo Batista, em cima da linha fatal, após remate de Ivo, que podia ter feito bem melhor, como, por exemplo, solicitar Lhuka que estava em melhor posição.
O intervalo chegou com o resultado a premiar a equipa mais astuta, e aquela que tentou jogar mais pela relva do que pelo ar, uma vez que estava em clara inferioridade física perante o opositor, conforme referimos.
Na etapa complementar, e sem opções em quantidade no banco, o treinador forasteiro deixou o capitão Nuno Ventura de fora, lançando Frazão para lateral direito, e passando a jogar com Luís Machado e Faduley mais adiantados no ataque. Sinceramente, não percebemos a opção, até porque o capitão picoense estava a ser o mais inconformado na frente da linha atacante.
O Prainha na segunda-parte forçou o empate, pondo mais elementos na frente e obrigando o Barreiro a recuar. Contudo, os homens da ilha da montanha continuavam a abusar do pontapé para a frente e raramente optavam pelo esférico junto à relva, pois nessa componente os locais eram mais céleres e práticos.
Os visitantes, a atuar num claro 3-4-3, desguarneceram a retaguarda e pagaram caro por isso quando Lhuka galgou terreno pelo corredor esquerdo e serviu Miranda na perfeição que, ao primeiro poste, desfeiteou novamente o desamparado Kyle, lançando a festa no campo do Barreiro e carimbando de vez a merecida vitória.
Apesar de ter consentido o domínio do jogo aos forasteiros, a equipa da casa foi sempre mais inteligente e prática na forma como defendeu e lançou cirúrgicos contragolpes que chegaram para derrubar este coletivo do Pico, onde a força predomina mais do que a técnica. Destaques para Larika (soberbo o passe para o primeiro golo) e André nos locais.
Arbitragem com alguns problemas, mas verdade se diga que os jogadores não facilitaram mesmo nada o trabalho do árbitro que, nas decisões mais difíceis, agiu bem.

Liga Meo Açores | 5ª Jornada (2ª Fase)

Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro: David Rodrigues (A.F.A.H.)
Assistentes: Rodrigo Pereira e Renato Saramago

Ao intervalo
1-0

Barreiro 2
Rui
Nélson (cap.)
Araújo
Fábio
André
J. Isidro
Larika
(Célio, 79m)
Rúben
Lhuka
(Jorge, 86m)
Ivo
Chibante
(Miranda, 61m)
Não utilizados
Fanika, David e Vasco
                                                                                                              
Treinador
Hildeberto Borges

Prainha 0
Kyle
Gelson
Diogo Batista
César Lopes
Moia
Orlando
Faduley
André Ávila
Nuno Ventura (cap.)
(Frazão, 45m)
Paulico
Luís Machado

Não utilizado
Miguel Leal

Treinador
Jeremy Maiato

Disciplina | cartão amarelo para Rúben (22m), André (27m), Luís Machado (30m), Nélson (35m), Moia (60m) e Diogo Batista (65m). Ordem de expulsão para o treinador Hildeberto Borges (88m)
 
Marcadores | Ivo (15m) e Miranda (83m)
 

Barreiro 2 x Vale Formoso 1 [Vídeo]


Vantagem roubada trancas à porta...

Larika no espaço central do ataque, Célio e Lhuka pelas faixas, com Ivo a vagabundear nas zonas dos desequilíbrios, foi o Barreiro a assumir uma toada de ataque continuado durante o arranque da partida. Ainda assim, apesar da injeção de moral encaixada na última ronda (goleada por 5-1 ao Flamengos), os lances de perigo escassearam nos primeiros 20 minutos. Ruben, a meio-campo, viu o amarelo logo ao minuto seis.
Nesta altura, as exceções foram uma abertura de Lhuka que quase chegava a Célio e uma má abordagem de Larika, já dentro da grande-área do Vale Formoso. Sem vencer há sete jogos consecutivos, incluindo os últimos desafios da primeira fase, a turma de S. Miguel teve alguma dificuldade para se estender em campo, limitando-se a alívios longos para as unidades da frente.
Ocasiões a sério só a partir dos 25 minutos e todas para o Barreiro. Primeiro num remate de Ivo, a uns bons 30 metros, que quase traía Rabiça. Depois foi Célio, em três lances quase consecutivos, a ficar apenas a uns pózinhos da festa.
Agora sim o jogo ganhava maior emoção e foi, curiosamente, o Vale Formoso a abrir as hostilidades: livre de Feixona, em zona frontal, bom golo para a turma das Furnas aos 33 minutos. A resposta do Barreiro foi de alto nível: José Isidro subiu no terreno, rematou com vontade e consumou o empate quatro minutos volvidos, mesmo contando com um ressalto de bola; ao minuto 42, mais um livre, agora para Lhuka, gesto técnico perfeito e reviravolta no marcador.
 
AGUENTAR
O Vale Formoso regressou atrevido dos balneários, até porque, em caso de derrota, seria ultrapassado na tabela classificativa pela formação do Porto Judeu. Barreiro que, em vantagem, tentou colocar maior pensamento na abordagem ao jogo, ciente, certamente, da importância dos três pontos na luta pela manutenção na Liga Meo Açores.
Os forasteiros mudaram um pouco a sua estrutura com a entrada de Tercinho e foi Salvador, aos 16 minutos da segunda-parte, a dar o primeiro sinal de inconformismo. Logo depois, foi mesmo Tercinho a rematar com muito perigo.
Jogo, agora, em alta rotação, mas também a ficar um pouco "partido". Ivo, por duas vezes, não foi capaz de esticar o contra-ataque, isto quando era o Vale Formoso a assumir, quase em permanência, as despesas de ataque.
O estoicismo da formação do Barreiro foi falando mais alto, a par de um bom rigor tático, não obstante uma partida com os nervos em franja. Muito disputada a segunda-parte, mas nem sempre bem jogada. Hildeberto Borges vê a equipa subir na classificação. Vale Formoso faz precisamente o percurso inverso.
Tarde muito complicada para Paulo Simão, num desafio sempre com imensos contatos. Aliás, com mais rigor, até poderiam ter saído mais cartões. Certo é que o árbitro não foi seguro nos apitos, daí também os vários erros de análise, especialmente durante a segunda-parte.

Liga Meo Açores | 3ª Jornada (2ª Fase)
 
Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro: Paulo Simão (AFAH)
Assistentes: Luís Silveira e Márcio Duarte
 
Ao intervalo
2-1
 
Barreiro 2Rui Santos
Nelson (cap.)
(David, 71m)
Mário
(Araújo, 65m)
Fábio
André
Ruben
Larika
José Isidro
Lhuka
Ivo
Célio
(Jorge, 89m)
 
Não utilizados
Fanika, Miranda, Vasco e José António
 
Treinador
Hildeberto Borges
 
Vale Formoso 1
Rabiça
Valério
(Aurínio, 63m)
Júlio Sousa
Maradona
Leandro
Alexandre Melo
(Tercinho, 57m)
Besugo
Feixona
Tozé
(Jorge Cabral, 88m)
Salvador
Vítor Sousa (cap.)
 
Não utilizados
César Brito e Mota
 
Treinador
Pedro Costa
 
Disciplina | cartão amarelo para Ruben (6m), Feixona (29m), Lhuka (34m), Salvador (36m), Besugo (50m), Nelson (66m), José Isidro (81m), Aurínio (85m), Vítor Sousa (90m+5) e Leandro (90m+5)
Marcadores | Feixona (33m), José Isidro (37m) e Lhuka (42m)
 
 

Barreiro 1 x Boavista 2 [ Vídeo]


Com muito suor e Ricardo se constrói uma vitória

A formação do Barreiro entrou muito forte no jogo. Principalmente a ala direita pôs Tavares à beira de um ataque de nervos nos primeiros 10 minutos. Nélson, Ivo e Célio fizeram nesse período tipo de um triângulo perigoso para os boavisteiros.
Logo no segundo minuto de jogo Ivo poderia ter aberto o ativo não fosse a imperfeição técnica no momento do remate. Logo após a reposição do esférico foi a vez de Célio acertar na barra da baliza de Kilha. Esses os pontos altos de um domínio sufocante do Barreiro na primeira dezena de minutos.
Passada a turbulência, o Boavista estabilizou, fruto de acertos na movimentação de Anselmo Areias e nas frequentes ajudas de Benjamim aos homens do miolo, provocando maior equilíbrio de forças nessa zona nevrálgica.
Desde cedo começaram a definir-se dois estilos diferentes de jogar. O Barreiro com uma cultura de posse de bola e o Boavista com preocupações defensivas e o recurso a lançamentos em profundidade para aproveitar a velocidade de Zula ou a capacidade de Papicha em ganhar segundas bolas.
Num bom lance ofensivo os da casa chegaram ao golo por intermédio de Larika, aos 35 minutos. Na sequência de um cruzamento do lado direito, houve um primeiro e precioso cabeceamento de Miranda para Larika ao segundo poste abrir o ativo.
Ainda não haviam arrefecido as gargantas dos adeptos locais e o Boavista já empatava. Cruzamento bem medido de Papicha para Ricardo, à ponta de lança, fazer de cabeça o 1-1. Esta igualdade quase imediata intranquilizou a equipa de Porto Judeu que por largos minutos descaracterizou o seu futebol e começou também a apostar em passes compridos, quase sempre inconsequentes.
Talvez a história da partida teria sido outra se Araújo, mesmo em cima do apito para intervalo, tivesse metido dentro das redes uma bola que tocou no poste. Contudo, coube a Ivo desperdiçar a primeira oportunidade da etapa complementar, possivelmente por ter menos um centímetro da altura que o lance exigia. A bola raspou-lhe na cabeça e saiu ao lado.
Depois aconteceu a jogada que marcou o encontro. À passagem do minuto 51, a defesa boavisteira rechaçou o perigo através de um pontapé longo e numa situação perfeitamente anulável Fábio tentou atrasar de cabeça para Fanika, mas mais não fez que oferecer a bola ao astuto Ricardo que fez o chapéu ao guardião anfitrião e colocou os axadrezados na frente do marcador.
Lino Inocêncio já tentara anular Chibante, o cérebro do jogo ofensivo do Barreiro, com a entrada de Rui Bettencourt com o objetivo de lhe fazer marcação direta. Esta alteração acabou por ser fundamental para a vitória do Boavista. Não que Rui tivesse secado Chibante mas porque quando Brum foi expulso, ao minuto 59, a equipa não perdeu a coesão defensiva com o recuo de Rui Bettencourt para uma posição que bem conhece, a de defesa central.
Com menos um, o Boavista perdeu peso atacante mas manteve o adversário longe da sua baliza. Esse o grande mérito que o levou ao triunfo.
Arbitragem
O micaelense André Almeida tentou ser pouco interventivo e não abusar dos cartões. Na segunda-parte apertou mais o seu critério. Uma falha ou outra não impediu que assinasse um trabalho positivo.

Liga Meo Açores | 1ª Jornada (2ª Fase)

Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro: André Almeida (AF Ponta Delgada)
Assistentes: Rui Cabral e Pedro Cabral

Ao intervalo
1-1

Barreiro 1
Rui
Nélson (cap.)
Araújo
Fábio
André
Chibante
Larika
(Duarte, 68m)
Rúben
(Honório, 85m)
Miranda
Ivo
Célio
(Vasco, 68m)

Não utilizados
Fanika, Jorge, David e Mário

Treinador
Hildeberto Borges

Boavista 2
Kilha
Chiquinho
Brum
Zezinho
Tavares
Papicha
Anselmo Areias
Flávio Teodoro
(Rui Bettencourt, 45m)
Zula
(Marcelo, 90+1m)
Ricardo (cap.)
Benjamim
(Rodrigues, 61m)

Não utilizados
Tiago Simas, Rocha, Fábio Rocha e Felipe Neves

Treinador
Lino Inocêncio

Disciplina | cartão amarelo para Anselmo Areias (45+1m), Larika (48m), Chiquinho (55m), Papicha (69m), Zula (73m), Rodrigues (84m) e Ricardo (86m). Cartão vermelho para Brum (59m) e Ricardo (90+3m p/acum.).

Marcadores | Larika (35m); Ricardo (37 e 51m)