Derrota ao cair do pano.

Partida morna entre Santiago e Barreiro (2-1). Morna porque os locais tiveram mais bola e controlaram territorialmente as movimentações contrárias, mas nem por isso menos interessante e extremamente peculiar.
O Santiago procurou desde cedo o golo e não fosse o cabeceamento fraco de Tozé num lance em que estava solto de marcação os locais poderiam ter festejado logo aos três minutos. Depois foi Paulo Dinarte que também não deu o melhor seguimento ao esférico após livre de Ludgero.
A teimosia para falhar de baliza desguarnecida foi compensada pela infelicidade de Paulo Miranda que, aos nove minutos, fez autogolo numa tentativa de corte. No entanto, depois de ter equilibrado as operações na reação à desvantagem, o Barreiro restabeleceu a igualdade aos 65 minutos num autogolo de Nuno Sociedade.
Nesta altura os pauenses já jogavam com menos uma unidade devido à expulsão de Rui Carvalho, mas até neste aspeto haveria nova igualdade com a expulsão de Fábio, ambos por acumulação de amarelos. No meio de tanto desacerto, Tozé lá mostrou como se faz e na marcação de uma penalidade, nos descontos, ofereceu a vitória ao Santiago.