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Festa branca de mão cheia num jogo... vermelho

O primeiro quarto de hora de jogo foi inteiramente da responsabilidade atacante do Barreiro. A fazer a despedida da época em casa, o onze de Hildeberto Borges criou quatro boas situações para marcar, as melhores por parte de Ivo. Aos 11 minutos, o avançado falhou um golo feito e, aos 14, foi Celso a fazer a defesa da tarde,
O conjunto do Porto Judeu surgiu em campo com José Isidro ao lado de Araújo na defesa, cabendo as laterais a André e David. Com Jorge e Ruben nas zonas de segurança a meio-campo, Chibante colocou-se nas costas de Ivo, ficando o jogo exterior a cargo de Larika e Lhuka.
O Guadalupe apresentou-se com a base do triângulo central mais adiantada, ficando o vértice recuado sob a vigilância de José Silva. No primeiro remate que fez, a turma da Graciosa chegou ao golo: livre batido precisamente por José Silva e Cannigia, no coração da grande-área, a cabecear sem hipóteses para o guardião Rui.
O Barreiro perdeu clarividência após estar em desvantagem. Ivo passou a procurar terrenos mais recuados, com Larika por vezes a derivar para o espaço central do ataque. A verdade é que a equipa abrandou a presença nessa zona do campo, com o técnico da casa a mandar aquecer o avançado Miranda, que entrou ainda antes do intervalo.
Mudança de atitude quebrada por... Ruben, que viu o vermelho direto aos 39 minutos. O Barreiro saía em dificuldades para os balneários e o Guadalupe, mesmo sem explanar o processo ofensivo com desenvoltura e regularidade, passava a gozar de maior conforto nas trocas e nas disputas de bola.
MAIS VERMELHOS...
Antes das coisas ficarem ainda mais complicadas para o Barreiro, dois lances de perigo para cada lado. Primeiro Ivo enviou a redondinha às malhas laterais e, na resposta, o Guadalupe assustou de contra-ataque. Logo depois, Larika ficou perto do empate e José Silva não ampliou porque acertou no poste. Jogo sempre vivo, mas nem sempre com boas notas do ponto de vista técnico. Neste aspeto, melhor o Barreiro.
O jogo complicava-se depois da primeira dezena de minutos na segunda-parte. O lateral André vê o segundo amarelo e o consequente vermelho. Quase de imediato, cruzamento da esquerda e Cannigia, ao segundo poste, sem dificuldade para consumar o 2-0 para a equipa da ilha branca.
O encontro ficou muito desequilibrado, mesmo com um falhanço incrível de Ivo, na cara do golo. Caniggia fez o hat-trick já aos 81 minutos. João Silva e Cláudio Silva confirmaram a goleada. Pelo meio... terceira expulsão, agora para José Isidro.
Jogo aparentemente calmo, mas trabalho atribulado para David Rodrigues. Se é verdade que errou algumas vezes, também é certo que não tem responsabilidades nas imprudências alheias. O vermelho direto a Ruben foi por indicação do assistente Rodrigo Pereira: ficam por conhecer os motivos. O Barreiro reclamou duas grandes-penalidades: mesmo de longe, parece-nos que o árbitro tem razão.

Liga Meo Açores | 9ª Jornada (2ª Fase)
 
Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro: David Rodrigues (A.F.A.H.).
Assistentes: Gonçalo Silveira e Rodrigo Pereira.
 
Ao intervalo:
0-1
 
Barreiro 0
Rui
André
José Isidro (cap.)
Araújo
David
Ruben
Larika
Jorge
(Vasco, 75m)
Chibante
(Célio, 59m)
Lhuka
(Miranda, 37m)
Ivo
 
Não utilizados
Fanika, Nelson, Duarte e Vargas
 
Treinador
Hildeberto Borges
 
Guadalupe 5
Celso
Fábio
(Duarte, 80m)
Abdolaye
Seninho (cap.)
Salema
Zazá
João Silva
José Silva
Dieng
(Cláudio Melo, 89m)
Caniggia
Rui Costa
(Flávio Silva, 58m)
 
Treinador
Jimmy Cunha
 
Disciplina | Cartão amarelo para Rui Costa (21m), André (21m e 56m), Miranda (57m), José Isidro (57m e 83m), Dieng (73m) e João Silva (88m). Vermelhos, por acumulação, para André (56m) e José Isidro (83m). Vermelho direto para Ruben (39m).
Marcadores | Caniggia (16m, 64m e 81m), João Silva (88m) e Cláudio Melo (90m).
 

Pois é, quem não mata... morre

A primeira parte teve sinal mais dos locais e, por volta dos 20 minutos, Larika pôs à prova as capacidades do guardião forasteiro. Com um jogo onde a aposta na velocidade de homens como Ivo, Lhuka ou Larika era mais do que evidente, a equipa da casa empurrou o tímido Flamengos para o seu último reduto.
A turma visitante raramente descia até à área contrária, conseguindo apenas o primeiro remate à passagem da meia hora, e de muito longe, para a figura do guardião local. Contudo, a partir daí os homens do Faial acordaram e a área da equipa de Hildeberto Borges passou a ser mais visitada, pois, por algumas vezes, a formação visitante tentou surpreender a defesa em linha da equipa da casa.
A primeira metade não teve grande história, e valeu mesmo pelos primeiros 30 minutos do conjunto do Porto Judeu. Futebol muito mal jogado, muita bola pelo ar e jogadas bastante previsíveis.
No recomeço, Zé Humberto, em posição bastante privilegiada e isolado, podia ter feito bem melhor do que proporcionar a Rui uma excelente intervenção com os pés. Diz a velha máxima que quem não mata morre e Ivo, logo a seguir, deu razão a essa expressão popular, concluindo, à boca da baliza, uma bela jogada coletiva da sua equipa.
A perder, os forasteiros subiram no terreno, mas Zé Humberto, mais uma vez, demorou uma eternidade na hora do disparo, permitindo a pronta intervenção do central Fábio. O Flamengos tinha mais posse de bola, mas faltava-lhe acutilância na hora da verdade, mesmo metendo vários homens na área.
Entretanto, e com o equilíbrio a ser a nota dominante, o árbitro assinala grande penalidade contra os locais, num lance onde, sinceramente, não conseguimos descortinar nenhuma falta. Na conversão do mesmo castigo, Camacho permite grande intervenção a Rui.
Na resposta, mais uma vez a velha máxima assombra os visitantes e Ivo amplia a vantagem do Barreiro, após mais uma vistosa jogada coletiva. Sem fazer muito por isso, os terceirenses aproveitavam com a máxima eficácia as falhas da defesa do Faial.
Pelo meio, Hildeberto Borges lança Jorge para o miolo em detrimento do apagado Chibante e a equipa volta a ter supremacia na zona central do terreno, perante um adversário que claramente acusou dois rudes golpes seguidos e perdeu o pouco discernimento que vinha mantendo até aí.
O prélio valeu sobretudo pela etapa complementar, onde finalmente surgiram os golos que premiaram a equipa mais astuta e célere nos processos ofensivos; mas verdade se diga que, após o segundo golo, o encontro voltou à monotonia que tinha sido a primeira parte.
O Barreiro, mesmo nos períodos mais mortos da partida (e não foram poucos...), foi sempre a equipa com uma metodologia de jogo mais prática e, mesmo com algumas ameaças por parte do oponente, nunca perdeu a calma, nunca se desconcentrou e soube esperar pelos momentos mais adequados para golpear as aspirações do adversário.
Resultado justo, num desafio que não deixou saudades a ninguém...

Liga Meo Açores | 7ª Jornada (2ª Fase)
 
Campo do Barreiro, no Porto Judeu
Árbitro: Paulo Simão (AFAH)
Assistentes: Luís Silveira e Diogo Andrade
 
Ao intervalo
0-0
 
Barreiro 2
Rui
Nélson
Fábio
Araújo
Catorze
Isidro
Chibante
(Jorge, 68m)
Larika
Lhuka
(Duarte, 85m)
Marco
Ivo
(Vargas, 81m)
 
Não utilizados
Fanika, Vasco, David e Célio.
 
Treinador
Hildeberto Borges
 
Flamengos 0
Ilídio
Camacho
André Freitas
Manuel Silva
Jorge Goulart
Paul Dias
Celso Pereira
Zé Humberto
Ricardo Correia
Fraga
Soeiro
(Edgar Silva, 85m)
 
Não utilizados
Fábio Faria, Ricardo André e Luís Amaral
 
Treinador
Sérgio Gomes
 
Disciplina | Cartão amarelo para Lhuka (53m), Paul Dias (61m), Camacho (65m), Isidro (67m), Edgar Silva (85m) e Vargas (89m). Segundo amarelo, seguido de vermelho, para Camacho (90+3m)
Marcadores | Ivo (51 e 73m)
 
 
 

Resultado justo em jogo quezilento!

Boavista e Barreiro defrontaram-se ontem à tarde, num jogo que só teve alguma história na primeira-parte, altura em que os visitantes impuseram maior velocidade e, atuando num arrojado 4-3-3, criaram situações de golo que baste para garantirem uma vitória mais folgada, só que valeu aos da casa a bela prestação do guarda-redes Kilha que esteve numa tarde inspirada. A segunda parte do encontro, e conforme veremos adiante, foi mesmo para esquecer...
As equipas ainda estavam a estudar-se mutuamente quando Larika, solicitado ao segundo poste, deu o melhor seguimento a um belo cruzamento de Lhuka, inaugurando o marcador com uma oportuna e colocada cabeçada. Os locais vieram para a frente, quase sempre com T. Rex no comando das ofensivas, e lograram o empate num infeliz lance de Rúben, que marcou na própria baliza, após um tenso pontapé de canto apontado por Zula do lado esquerdo.
Festa nas hostes visitadas, mas o Barreiro não estava disposto a entrar em festejos, pois queria desde cedo garantir a permanência na Liga Meo Açores. A turma de Hildeberto Borges respondeu à letra ao golo, uma vez que Ivo, novamente de cabeça, deu nova vantagem aos forasteiros, perante as facilidades dadas pela defensiva axadrezada. Aliás, antes do segundo golo, valeu mesmo o guarda-redes da casa para evitar que a supremacia visitante se traduzisse em golos.
A turma da Lino Inocêncio, pese embora o seu inconformismo, na primeira-parte nunca conseguiu contrariar o maior favoritismo da congénere do Porto Judeu, optando por passes longos para surpreender a bem montada defensiva do Barreiro, que poucos espaços permitia às manobras de Zula e companhia.
Com o segundo golo, os visitantes atenuaram o ritmo. O Boavista conseguiu, então, aos poucos, equilibrar a balança, mas o sinal mais continuava a pertencer aos homens de Porto Judeu. Só através de um remate de fora da área à figura de Rui, aos 40 minutos, por intermédio do capitão Rui Bettencourt, os locais conseguiram colocar em sentido a retaguarda do Barreiro. Mesmo a fechar o primeiro tempo, Ivo, isolado, podia ter resolvido o jogo, mas a classe de Kilha falou mais alto.
No segundo tempo o futebol foi de férias e começaram as quezílias em campo. Lino Inocêncio lançou Tavares para o lado esquerdo da defesa e Bichoca para o meio-campo. Com isso, conseguiu equilibrar a balança e, por muitas vezes, arriscou, jogando em 3-4-3. Contudo, e como referimos, o futebol começou a ser mais de contacto físico com muitas entradas fora do tempo e algum teatro dos jogadores à mistura...
A turma da casa tentou por todos os meios chegar ao empate, mas, para além de um remate perigoso de T. Rex por cima da barra, pouco mais conseguiu para contrariar o favoritismo do oponente. Com as expulsões de T. Rex (que estava a ser o mais inconformado dos visitados) e Rúben, no Barreiro, o Boavista quebrou animicamente e o adversário só não aumentou o resultado por alguma cerimónia dos seus jogadores, atendendo a que teve oportunidades que baste para que isso acontecesse.

Liga Meo Açores | 6ª Jornada (2ª Fase)

Campo de Jogos da Ribeirinha
Árbitro: Artur Teixeira (AFAH)
Assistentes: Luciano Rocha e Rui Fontes

Ao intervalo
1-2

Boavista 1
Kilha
Chiquinho
(Benjamim, 75m)
Brum
Zezinho
Marcelo
(Tavares, 46m)
Papicha
Flávio Teodoro
Rui Bettencourt
(Bichoca, 45m)
Zula
T. Rex
Felipe Alves

Não utilizados
Tiago Simas, Rodrigues, Felipe Fausto e Oliveira

Treinador
Lino Inocêncio

Barreiro 2
Rui
André
Araújo
Fábio
David
Ruben
Larika
(Miranda, 88m)
J. Isidro
Lhuka
(Célio, 75m)
Ivo
Chibante
(Vasco, 83m)

Não utilizados
Fanika, Vargas, Cordeiro e Nélson

Treinador
Hildeberto Borges

Disciplina | cartão amarelo para Marcelo (12m), Rui Bettencourt (13m), J. Isidro (33m), T. Rex (36m), Rúben (55m), Chiquinho (56m), André (76m) e Rui (90m). Amarelo, seguido de vermelho, para T. Rex (73m) e Rúben (74m). Advertência para Lino Inocêncio.

Marcadores | Ruben (a.g., 11m); Larika (5m) e Ivo (22m).
 
 

Um Barreiro cheio de Larika!

Perante um adversário fisicamente mais forte, o Barreiro teve um início de jogo algo expectante, dando a iniciativa aos visitantes. No entanto, e apesar de Nuno Ventura ter proporcionado o primeiro voo da tarde a Rui, foi a turma de Hildeberto Borges que se adiantou no marcador à passagem do primeiro quarto de hora, após bela jogada coletiva pelo lado direito, com Ivo a aparecer na cara do guardião contrário a inaugurar o marcador. Diga-se de passagem que a soberba solicitação de Larika foi meio-golo....
Apesar de ter mais homens na frente após o golo consentido, a turma do Pico atenuou o ritmo de jogo, e o Barreiro começou a explanar melhor o seu futebol sempre com o endiabrado trio atacante - Lhuka, Ivo e Larika - em destaque. O jogo passou por uma fase onde o contato físico foi constante, perdendo algum fulgor a nível técnico.
No entanto, e até ao intervalo foi novamente o trio atacante da casa que pôs a cabeça em água ao reduto defensivo do conjunto forasteiro, num lance onde valeu o corte providencial de Diogo Batista, em cima da linha fatal, após remate de Ivo, que podia ter feito bem melhor, como, por exemplo, solicitar Lhuka que estava em melhor posição.
O intervalo chegou com o resultado a premiar a equipa mais astuta, e aquela que tentou jogar mais pela relva do que pelo ar, uma vez que estava em clara inferioridade física perante o opositor, conforme referimos.
Na etapa complementar, e sem opções em quantidade no banco, o treinador forasteiro deixou o capitão Nuno Ventura de fora, lançando Frazão para lateral direito, e passando a jogar com Luís Machado e Faduley mais adiantados no ataque. Sinceramente, não percebemos a opção, até porque o capitão picoense estava a ser o mais inconformado na frente da linha atacante.
O Prainha na segunda-parte forçou o empate, pondo mais elementos na frente e obrigando o Barreiro a recuar. Contudo, os homens da ilha da montanha continuavam a abusar do pontapé para a frente e raramente optavam pelo esférico junto à relva, pois nessa componente os locais eram mais céleres e práticos.
Os visitantes, a atuar num claro 3-4-3, desguarneceram a retaguarda e pagaram caro por isso quando Lhuka galgou terreno pelo corredor esquerdo e serviu Miranda na perfeição que, ao primeiro poste, desfeiteou novamente o desamparado Kyle, lançando a festa no campo do Barreiro e carimbando de vez a merecida vitória.
Apesar de ter consentido o domínio do jogo aos forasteiros, a equipa da casa foi sempre mais inteligente e prática na forma como defendeu e lançou cirúrgicos contragolpes que chegaram para derrubar este coletivo do Pico, onde a força predomina mais do que a técnica. Destaques para Larika (soberbo o passe para o primeiro golo) e André nos locais.
Arbitragem com alguns problemas, mas verdade se diga que os jogadores não facilitaram mesmo nada o trabalho do árbitro que, nas decisões mais difíceis, agiu bem.

Liga Meo Açores | 5ª Jornada (2ª Fase)

Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro: David Rodrigues (A.F.A.H.)
Assistentes: Rodrigo Pereira e Renato Saramago

Ao intervalo
1-0

Barreiro 2
Rui
Nélson (cap.)
Araújo
Fábio
André
J. Isidro
Larika
(Célio, 79m)
Rúben
Lhuka
(Jorge, 86m)
Ivo
Chibante
(Miranda, 61m)
Não utilizados
Fanika, David e Vasco
                                                                                                              
Treinador
Hildeberto Borges

Prainha 0
Kyle
Gelson
Diogo Batista
César Lopes
Moia
Orlando
Faduley
André Ávila
Nuno Ventura (cap.)
(Frazão, 45m)
Paulico
Luís Machado

Não utilizado
Miguel Leal

Treinador
Jeremy Maiato

Disciplina | cartão amarelo para Rúben (22m), André (27m), Luís Machado (30m), Nélson (35m), Moia (60m) e Diogo Batista (65m). Ordem de expulsão para o treinador Hildeberto Borges (88m)
 
Marcadores | Ivo (15m) e Miranda (83m)
 

Vantagem roubada trancas à porta...

Larika no espaço central do ataque, Célio e Lhuka pelas faixas, com Ivo a vagabundear nas zonas dos desequilíbrios, foi o Barreiro a assumir uma toada de ataque continuado durante o arranque da partida. Ainda assim, apesar da injeção de moral encaixada na última ronda (goleada por 5-1 ao Flamengos), os lances de perigo escassearam nos primeiros 20 minutos. Ruben, a meio-campo, viu o amarelo logo ao minuto seis.
Nesta altura, as exceções foram uma abertura de Lhuka que quase chegava a Célio e uma má abordagem de Larika, já dentro da grande-área do Vale Formoso. Sem vencer há sete jogos consecutivos, incluindo os últimos desafios da primeira fase, a turma de S. Miguel teve alguma dificuldade para se estender em campo, limitando-se a alívios longos para as unidades da frente.
Ocasiões a sério só a partir dos 25 minutos e todas para o Barreiro. Primeiro num remate de Ivo, a uns bons 30 metros, que quase traía Rabiça. Depois foi Célio, em três lances quase consecutivos, a ficar apenas a uns pózinhos da festa.
Agora sim o jogo ganhava maior emoção e foi, curiosamente, o Vale Formoso a abrir as hostilidades: livre de Feixona, em zona frontal, bom golo para a turma das Furnas aos 33 minutos. A resposta do Barreiro foi de alto nível: José Isidro subiu no terreno, rematou com vontade e consumou o empate quatro minutos volvidos, mesmo contando com um ressalto de bola; ao minuto 42, mais um livre, agora para Lhuka, gesto técnico perfeito e reviravolta no marcador.
 
AGUENTAR
O Vale Formoso regressou atrevido dos balneários, até porque, em caso de derrota, seria ultrapassado na tabela classificativa pela formação do Porto Judeu. Barreiro que, em vantagem, tentou colocar maior pensamento na abordagem ao jogo, ciente, certamente, da importância dos três pontos na luta pela manutenção na Liga Meo Açores.
Os forasteiros mudaram um pouco a sua estrutura com a entrada de Tercinho e foi Salvador, aos 16 minutos da segunda-parte, a dar o primeiro sinal de inconformismo. Logo depois, foi mesmo Tercinho a rematar com muito perigo.
Jogo, agora, em alta rotação, mas também a ficar um pouco "partido". Ivo, por duas vezes, não foi capaz de esticar o contra-ataque, isto quando era o Vale Formoso a assumir, quase em permanência, as despesas de ataque.
O estoicismo da formação do Barreiro foi falando mais alto, a par de um bom rigor tático, não obstante uma partida com os nervos em franja. Muito disputada a segunda-parte, mas nem sempre bem jogada. Hildeberto Borges vê a equipa subir na classificação. Vale Formoso faz precisamente o percurso inverso.
Tarde muito complicada para Paulo Simão, num desafio sempre com imensos contatos. Aliás, com mais rigor, até poderiam ter saído mais cartões. Certo é que o árbitro não foi seguro nos apitos, daí também os vários erros de análise, especialmente durante a segunda-parte.

Liga Meo Açores | 3ª Jornada (2ª Fase)
 
Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro: Paulo Simão (AFAH)
Assistentes: Luís Silveira e Márcio Duarte
 
Ao intervalo
2-1
 
Barreiro 2Rui Santos
Nelson (cap.)
(David, 71m)
Mário
(Araújo, 65m)
Fábio
André
Ruben
Larika
José Isidro
Lhuka
Ivo
Célio
(Jorge, 89m)
 
Não utilizados
Fanika, Miranda, Vasco e José António
 
Treinador
Hildeberto Borges
 
Vale Formoso 1
Rabiça
Valério
(Aurínio, 63m)
Júlio Sousa
Maradona
Leandro
Alexandre Melo
(Tercinho, 57m)
Besugo
Feixona
Tozé
(Jorge Cabral, 88m)
Salvador
Vítor Sousa (cap.)
 
Não utilizados
César Brito e Mota
 
Treinador
Pedro Costa
 
Disciplina | cartão amarelo para Ruben (6m), Feixona (29m), Lhuka (34m), Salvador (36m), Besugo (50m), Nelson (66m), José Isidro (81m), Aurínio (85m), Vítor Sousa (90m+5) e Leandro (90m+5)
Marcadores | Feixona (33m), José Isidro (37m) e Lhuka (42m)
 
 

Com muito suor e Ricardo se constrói uma vitória

A formação do Barreiro entrou muito forte no jogo. Principalmente a ala direita pôs Tavares à beira de um ataque de nervos nos primeiros 10 minutos. Nélson, Ivo e Célio fizeram nesse período tipo de um triângulo perigoso para os boavisteiros.
Logo no segundo minuto de jogo Ivo poderia ter aberto o ativo não fosse a imperfeição técnica no momento do remate. Logo após a reposição do esférico foi a vez de Célio acertar na barra da baliza de Kilha. Esses os pontos altos de um domínio sufocante do Barreiro na primeira dezena de minutos.
Passada a turbulência, o Boavista estabilizou, fruto de acertos na movimentação de Anselmo Areias e nas frequentes ajudas de Benjamim aos homens do miolo, provocando maior equilíbrio de forças nessa zona nevrálgica.
Desde cedo começaram a definir-se dois estilos diferentes de jogar. O Barreiro com uma cultura de posse de bola e o Boavista com preocupações defensivas e o recurso a lançamentos em profundidade para aproveitar a velocidade de Zula ou a capacidade de Papicha em ganhar segundas bolas.
Num bom lance ofensivo os da casa chegaram ao golo por intermédio de Larika, aos 35 minutos. Na sequência de um cruzamento do lado direito, houve um primeiro e precioso cabeceamento de Miranda para Larika ao segundo poste abrir o ativo.
Ainda não haviam arrefecido as gargantas dos adeptos locais e o Boavista já empatava. Cruzamento bem medido de Papicha para Ricardo, à ponta de lança, fazer de cabeça o 1-1. Esta igualdade quase imediata intranquilizou a equipa de Porto Judeu que por largos minutos descaracterizou o seu futebol e começou também a apostar em passes compridos, quase sempre inconsequentes.
Talvez a história da partida teria sido outra se Araújo, mesmo em cima do apito para intervalo, tivesse metido dentro das redes uma bola que tocou no poste. Contudo, coube a Ivo desperdiçar a primeira oportunidade da etapa complementar, possivelmente por ter menos um centímetro da altura que o lance exigia. A bola raspou-lhe na cabeça e saiu ao lado.
Depois aconteceu a jogada que marcou o encontro. À passagem do minuto 51, a defesa boavisteira rechaçou o perigo através de um pontapé longo e numa situação perfeitamente anulável Fábio tentou atrasar de cabeça para Fanika, mas mais não fez que oferecer a bola ao astuto Ricardo que fez o chapéu ao guardião anfitrião e colocou os axadrezados na frente do marcador.
Lino Inocêncio já tentara anular Chibante, o cérebro do jogo ofensivo do Barreiro, com a entrada de Rui Bettencourt com o objetivo de lhe fazer marcação direta. Esta alteração acabou por ser fundamental para a vitória do Boavista. Não que Rui tivesse secado Chibante mas porque quando Brum foi expulso, ao minuto 59, a equipa não perdeu a coesão defensiva com o recuo de Rui Bettencourt para uma posição que bem conhece, a de defesa central.
Com menos um, o Boavista perdeu peso atacante mas manteve o adversário longe da sua baliza. Esse o grande mérito que o levou ao triunfo.
Arbitragem
O micaelense André Almeida tentou ser pouco interventivo e não abusar dos cartões. Na segunda-parte apertou mais o seu critério. Uma falha ou outra não impediu que assinasse um trabalho positivo.

Liga Meo Açores | 1ª Jornada (2ª Fase)

Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro: André Almeida (AF Ponta Delgada)
Assistentes: Rui Cabral e Pedro Cabral

Ao intervalo
1-1

Barreiro 1
Rui
Nélson (cap.)
Araújo
Fábio
André
Chibante
Larika
(Duarte, 68m)
Rúben
(Honório, 85m)
Miranda
Ivo
Célio
(Vasco, 68m)

Não utilizados
Fanika, Jorge, David e Mário

Treinador
Hildeberto Borges

Boavista 2
Kilha
Chiquinho
Brum
Zezinho
Tavares
Papicha
Anselmo Areias
Flávio Teodoro
(Rui Bettencourt, 45m)
Zula
(Marcelo, 90+1m)
Ricardo (cap.)
Benjamim
(Rodrigues, 61m)

Não utilizados
Tiago Simas, Rocha, Fábio Rocha e Felipe Neves

Treinador
Lino Inocêncio

Disciplina | cartão amarelo para Anselmo Areias (45+1m), Larika (48m), Chiquinho (55m), Papicha (69m), Zula (73m), Rodrigues (84m) e Ricardo (86m). Cartão vermelho para Brum (59m) e Ricardo (90+3m p/acum.).

Marcadores | Larika (35m); Ricardo (37 e 51m)

Conseguir o possível mas merecer muito mais

Muita mobilidade na frente de ataque do Barreiro. Ivo quase sempre no espaço central, Vasco a tentar surpreender nas costas, com Lhuka e Larika a trocarem nas extremas. Isto "no papel", pois a permutas foram constantes. Embalada pelo triunfo na última ronda, a turma do Porto Judeu entrou decidida: saída de bola e remate perigoso de Lhuka, descaído pela esquerda.
O Prainha passou a assumir maior capacidade para prolongar a posse no meio-campo adversário no primeiro quarto de hora, mesmo que isto não tenha significado um domínio efetivo, antes pelo contrário. Moia, César Lopes e Delgon, em parceria com o ponta-de-lança Luís Machado, mostravam argumentos importantes por toda a faixa direita da turma do Pico.
Apesar de muito bem disputado e, inclusive, com agradável velocidade de execução, o futebol praticado nem sempre foi de qualidade. Um livre de Lhuka, sobre o lado direito, ofereceu a Larika uma situação privilegiada para o cabeceamento: faltou acertar na bola nas melhores condições.
Este equilíbrio acabou por ficar comprometido aos 22 minutos: entrada de Lhuka sobre Sidnei, ainda no meio-campo defensivo do Prainha, e Vasco Almeida a considerar que a infração seria merecedora de vermelho direto. Barreiro reduzido a 10, mas ainda assim capaz de fazer subir as suas linhas.
Os terceirenses queixaram-se de lance idêntico ao minuto 35, praticamente no mesmo sítio, mas o árbitro nada assinalou, permitindo, inclusive, que a partida ficasse interrompida durante mais de três minutos para a assistência a Ruben. Nova paragem devido a carga de Luís Machado sobre o guarda-redes Rui e os quatro minutos de compensação, em bom rigor, até deveriam ter duplicado...
MAIS BARREIRO
Resumindo: primeiros 20 minutos alegres; jogo quase sempre parado a partir daí; Prainha em vantagem numérica; Barreiro a criar mais perigo. Foi Vasco a abrir a segunda-parte com um remate em zona prometedora. Depois entrou Jorge para refrescar um meio-campo cheio de pulmão.
O Prainha tinha mais bola, mas ainda não tinha incomodado a sério a baliza de Rui até aos 65 minutos. Muito Bem Hildeberto Borges a ler o jogo do banco. Era o Barreiro, sempre combativo na defesa, a desenhar as melhores trocas de bola. Novamente Vasco, agora de longa distância.
O Prainha, mesmo com mais posse de bola, não revelava clarividência. Há um cabeceamento, frouxo, de Sidnei e um livre do recém-entrado Frazão, mas exigia-se um pouco mais à equipa da ilha montanha. Foi o Barreiro a estar perto da vitória, já sobre o final, com Ivo em destaque: aos 85 rematou com estrondo ao poste; já na compensação quase que empurrou para o golo. Merecia muito mais o Barreiro...
Arbitragem algo insegura. Ainda assim, a expulsão de Lhuka é acertada. Há um golo anulado a Larika por fora-de-jogo, lance bem ajuizado.

Liga Meo Açores | 17ª Jornada

Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro
Vasco Almeida (AF Ponta Delgada)
Assistentes
Paulo Cabral e Nelson Resendes

Ao intervalo
0-0

Barreiro 0
Rui
Nelson (cap.)
(David, 65m)
Araújo
Fábio
André
José Isidro
Larika
Ruben
(Jorge, 53m)
Vasco
(Miranda, 74m)
Ivo
Lhuka

Não utilizados
Fanika, Honório, Mário e Célio

Treinador
Hildeberto Borges

Prainha 0
Miguel
Luís Carlos
Moia
César Lopes
Orlando (cap.)
Nicolau
(Frazão, 59m)
Luís Machado
Zé Pedro
Sidnei
Delgon
Diogo Andrade
(Nuno Ventura, 63m)

Não utilizados
Eduardo Cabral e Diogo Ávila

Treinador
Jeremy Maiato

Disciplina | cartão amarelo para Ruben (43m), Nelson (59m), Diogo Andrade (60m), César Lopes (66m), Fábio (75m) e Delgon (85m). Vermelho direto para Nelson, já no banco de suplentes (66m). Vermelho direito para Lhuka (22m)
 
 

Empate indesejado reforça dificuldades

A jogar no seu reduto, os encarnados entraram com um elevado pendor ofensivo, pressionando fortemente as linhas defensivas axadrezadas. Em consequência desta postura atacante, ainda não era decorrido um minuto de jogo e Célio desperdiçava soberana ocasião para marcar. Aliás, esta seria a primeira de três situações em que o camisola onze poderia ter feito o gosto ao pé. Seguiu-se um remate cruzado para fora e uma emenda por cima do travessão.
A pressão movida pelos anfitriões colocava em défice o meio campo boavisteiro, que sentia inúmeras dificuldades em suster o caudal ofensivo do Barreiro, obrigando, por isso, a defensiva forasteira a trabalhos redobrados.
Porém, a verdade é que, excetuando os três lances mencionados anteriormente, apesar de ter uma clara posse de bola e volume de jogo atacante, os alvirrubros não conseguiam romper com possibilidades de êxito.
Paulatinamente, com o decorrer do prélio, o Boavista foi-se estendendo mais no terreno. Aos poucos fez chegar mais amiúde a redondinha junto das redes de Rui, aproveitando algum amolecimento e perda de fulgor barreirense.
Confirmando esta nova tendência na partida, a equipa da Ribeirinha obtém mesmo o equilíbrio o jogo na reta final da primeira-parte. Consegue, inclusive, embora por poucos minutos e de uma forma subtil, mais posse de bola do que o adversário e com isso Zula tem nos pés a única possibilidade para fazer funcionar o marcador. Tal não sucedeu e foi novamente o Barreiro, em cima do minuto quarenta e cinco, a estar próximo do golo. Valeu, então, o ferro das redes de Kilha.
No segundo tempo o Barreiro repetiu a dose, entrou determinado e desta vez obteria resultados da pressão atacante, conquanto com a ajuda axadrezada, isto porque chegaria à vantagem através de um autogolo.
Todavia, a equipa da Ribeirinha recolocaria o empate no marcador por T. Rex que, à boca da baliza, só teve de empurrar para o fundo das redes. Um lance que resultou de um livre direto apontado em posição frontal por Zula.
A partir daqui a temperatura do encontro atingiu níveis elevados, com o coração a mandar. As táticas quase que desapareceram e o desafio ficou partido e incerto.
Com melhor toque de bola, o Barreiro volta a adiantar-se, mas tal feito duraria apenas um minuto, pois a equipa da Ribeirinha, pragmática, voltaria a anular a vantagem barreirense e a colocar nova divisão de pontos, numa partida que aqueceu ainda mais, o que retirou discernimento aos atletas das duas equipas que até final não conseguiram desfazer a igualdade.
Arbitragem: uma primeira-parte calma e uma segunda de trabalho árduo. No lance do golo de T. Rex, este encontra-se nitidamente acampado na área, mas do nosso ponto de observação é difícil aferir se está em posição irregular. De resto, um ou outro erro, mas a verdade é que o saldo é positivo, atendendo a que, a determinada altura, os atletas não facilitaram.

Liga Meo Açores | 15.ª Jornada

Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro | Pedro Ferreira (AFAH)
Assistentes: Renato Saramago e Francisco Bettencourt

Ao intervalo
0-0

Barreiro 2
Rui
Nelson (cap.)
(Miranda, 85m)
Araújo
Fábio
André
Célio
(Larika, 79m)
Ruben
José Isidro
Lhuka
Ivo
Chibante
(Vasco, 62m)

Não utilizados
Gonçalo, Duarte, Jorge e David

Treinador
Hildeberto Borges

Boavista 2
Kilha
Chiquinho
Isidro
(Felipe Cristovam, 90+3m)
Rui Bettencourt
Marcelo
Papicha
Anselmo
Ricardo (cap.)
Zula
T. Rex
(Flávio Teodoro, 85m)
Tiago Vasconcelos
(Benjamim, 54m)

Não utilizados
Gingas, Brum, Fábio Rocha e Felipe Alves

Treinador
Lino Inocêncio

Disciplina | cartão amarelo para Isidro (58m), Célio (59m), Nelson (64m), José Isidro (65m), Ricardo (66m), Ruben (80m), Chiquinho (82m), Lhuka (84m) e Rui Bettencourt (87m). Cartão vermelho para Gonçalo (69m) e Ricardo (80m)

Marcadores | Marcelo (51m, a.g.), T. Rex (65m), Célio (67m) e Zula (69m)


 

Pouco serve atacar muito se a defesa é distraída

Pode estranhar-se mas o Barreiro parece vítima do seu próprio campo. Fica a sensação que a equipa foi preparada, em termos de estilo de jogo, para um retângulo mais amplo que o seu. Na partida com o Vale Formoso foi nítido a necessidade de alargar e esticar o jogo sem que fosse possível. Os homens de Porto Judeu até fizeram os primeiros 15 minutos com grande desenvoltura. Vasco e José Isidro não deixavam Mestre respirar, obrigando Besugo a ações de socorro em situação de perda de bola. Só que o perigo criado pelos barreirenses foi essencialmente em situações de bola parada e quase sempre por Rúben. O médio defensivo além de possuir boa impulsão era esquecido no esquema de marcações da formação das Furnas.
Foi sem grande surpresa que o primeiro golo do Barreiro tivesse sido apontado de cabeça por Rúben na sequência de um livre. Quando se esperava que a vantagem no marcador trouxesse ventos favoráveis que proporcionassem a tranquilidade necessária para a gestão do próprio jogo aconteceu precisamente o contrário. A coletividade alvirrubra pareceu enervar-se com a possibilidade do adversário empatar. O posicionamento de Gervásio em zonas interiores baralhou os comandados de Hildeberto Borges porque afunilou o jogo e puxou David para dentro. Mas a intenção era em contra-ataque explorar o espaço do flanco com diagonais para fora ou abrir caminho à descida do lateral.
Quando Gervásio empatou aos 31 minutos as dificuldades do Barreiro aumentaram. Os laterais André e David não subiam, deixando Lhuka e Célio muito desamparados e com linhas de passe cortadas. Isso forçou a que o futebol fosse muito decidido no centro do terreno, onde Feixona e Besugo ditavam leis.
O técnico do Barreiro para tentar ter mais bola fez recuar Ivo e adiantar Vasco e certo é que equilibrou as operações em termos de percentagem de posse. Só que o Vale Formoso tem jogadores experientes no ataque e na segunda oportunidade que dispôs concretizou o seu segundo tento, por intermédio de Feixona, mesmo em cima do apito para o intervalo.
Este segundo golpe abriu ferida profunda no ânimo dos locais. O Vale Formoso mandou na partida nos primeiros 20 minutos do segundo tempo. Tozé aproveitou uma saída em bloco da defesa barreirense e sem que fosse muito estorvado apontou o terceiro golo. O técnico visitado lançou jogadores de características atacantes, como Miranda e Larika, fazendo a sua equipa atacar com muitas unidades.
O jogo foi relançado pelo golo de Lhuka, aos 70 minutos, que relegou o Vale Formoso para a defesa. Besugo recuou e a entrada de Maciel veio combater o eventual recurso ao "chuveirinho". A fase final do encontro decorreu com o Barreiro todo na ofensiva mas e bater na muralha da turma de São Miguel.
Arbitragem
Dioclésio Ávila optou bem por um critério largo. Em campos pequenos o contacto é muito frequente e apitar-se a todas as faltinhas quebra ritmo ao jogo. Nos lances polémicos esteve em nossa opinião bem, tanto no golo anulado ao Vale Formoso como quando a bola foi ao braço de Mestre. Para a nota máxima faltou um canto que ficou por assinalar a favor dos micaelenses.
4 estrelas!

Liga Meo Açores | 13.ª Jornada

Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro: Dioclésio Ávila (AFAH).
Assistentes: Diogo Andrade e Márcio Duarte.

Ao intervalo
1-2

Barreiro 2
Gonçalo
André
Araújo
Fábio
David
Célio
(Miranda, 53m)
Rúben
(Duarte, 65m)
José Isidro (cap.)
Vasco
(Larika, 53m)
Ivo
Lhuka

Não utilizados
Rui, Honório, Jorge e Mário

Treinador
Hildeberto Borges

Vale Formoso 3
César Brito
Vítor Sousa (cap.)
Achadinha
Leandro
Júlio Sousa
Mestre
Besugo
Feixona
(Maciel, 82m)
Gervásio
Salvador
(Aurínio, 59m)
To Zé
(Tercinho, 90m)

Não Utilizados
Rabiça e Zé Louro

Treinador
Pedro Costa

Disciplina | cartão amarelo para Salvador (43m), Rúben (61m), Gervásio (64m), Rabiça (73m), Tó Zé (78m), José Isidro (85m) e Araújo (88m). Cartão vermelho p/acum. para José Isidro (90+5m).

Marcadores | Fábio Almeida (14m), Lhuka (70m); Gervásio (31m), Feixona (45m) e Tó Zé (60m)

Resultado não mexe com ou sem Heitor

 

Arranque de jogo entretido, com duas equipas apostadas num futebol positivo. Ivo, com um remate às malhas laterais, foi o primeiro a apresentar objetivos concretos. Marreta, ainda antes dos primeiros 20 minutos, ficou perto de inaugurar o marcador. O Lusitânia foi mais capaz de prolongar o processo ofensivo, mas sem exercer domínio claro.
Em campo, duas estruturas viradas para o ataque. No Barreiro, Miranda foi recebendo a companhia de Ivo, o mais movimentado nos primeiros minutos. Nos verdes, Spencer juntou-se a Marreta com frequência, apoiados por um meio-campo bastante móvel. Diogo Picanço tinha ordens para deixar a defesa e subir pela faixa direita, até porque o lateral contrário, André, derivava muitas vezes para o centro na seleção das marcações.
Pressionados pelos dois últimos (maus) resultados, os da casa nunca deixaram de tentar fazer mossa no último reduto verde-branco, quase sempre com Ivo nos lances. Marco Miranda, aos 37 minutos, só não passou por Gonçalo.
Como quem não marca... sofre, golo para o Lusitânia na resposta. O pontapé de canto batido na esquerda ficou a pingar na pequena-área da equipa do Porto Judeu e ali por perto andava Heitor: esticou o pé e fuzilou autenticamente as redes defendidas por Gonçalo.
A vantagem trouxe nova confiança ao Lusitânia. Quase no imediato, um bom registo individual de Spencer culminou com assistência certinha para Diogo Picanço. Só o remate final constituiu pecado. No último lance da primeira-parte, um livre de João Dias não passou longe da trave.



Mais um não chega...

Hildeberto Borges fez entrar Larika logo nos primeiros minutos da segunda-parte. Um livre de Ivo deu um primeiro sinal de inconformismo. O remate de Jorge à entrada da área, após trabalho de Lhuka, poderia ter levado melhor direção. No entanto, voltou a ser o Lusitânia a mostrar maior capacidade para frequentar os pedaços de relva mais adiantados. O Barreiro recorria às transições rápidas.
O Lusitânia mudou um pouco após a entrada de Miranda, que fixou posições mais centrais do que Spencer. Marreta, aos 65 minutos, após saída em falso de Gonçalo, quase aumentava a contagem. O cenário desequilibrou-se a 15 minutos dos 90: Heitor viu o segundo amarelo e foi tomar banho mais cedo.
Certo é que o Barreiro não conseguiu aproveitar a vantagem numérica. Mesmo com muitos homens na frente, a equipa não foi capaz de fazer recuar o adversário, embora com méritos para o critério com que João Eduardo Alves compensou o coletivo.
Os encarnados apenas ficaram perto do empate já perto do minuto 95, o último de compensação, mas num lance com muito coração e com pouco discernimento.
Não foi uma arbitragem perfeita, mas a verdade é que esta foi uma partida nem sempre fácil de analisar para David Rodrigues.

Liga Meo Açores | 11.ª Jornada

Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro | David Rodrigues (AFAH)
Assistentes | Gonçalo Silveira e Marco Medeiros.

Ao intervalo
0-1

Barreiro 0
Gonçalo
Nelson (cap.)
(Larika, 52m)
Araújo
Jorge
(Honório, 78m)
Marco Miranda
Ivo
Célio
André
José Isidro
Lhuka
(Vasco, 73m)
Fábio

Não Utilizados
Rui, Mário Cota, Vargas e Diogo Cordeiro

Treinador
Hildeberto Borges

Lusitânia 1
Ronaldo
Celso
Heitor(cap.)
Diogo Picanço
(José Pedro, 90+2m)
José Dias
Benjamim
João Dias
Marreta
(Tavares, 81m)
Cris
Spencer
(Miranda, 65m)
Alex

Não Utilizados
Diogo Medeiros, Genni, Ruben e Tomás

Treinador
João Eduardo Alves

Disciplina: cartão amarelo para Lhuka (33m), Benjamim (33m), Célio (45), Heitor (51 e 75m), João Dias (63m), José Isidro (65m) e Marreta (81m). Vermelho direto para Nelson, já no banco de suplentes (66m). Vermelho por acumulação para Heitor (75m).

Marcador | Heitor (38m)

Esforço só rende pontos sem erros de reação

Disputou-se cada pedaço de relva até ao limite, capacidade de entrega suficiente para proporcionar uma primeira-parte muito interessante e para disfarçar, aqui e ali, uma ou outra debilidade técnica mais evidente. O equilíbrio tornou-se, portanto, o principal condimento da partida, com as duas equipas a conseguirem desenhar os seus momentos de domínio.
Foi o Rabo de Peixe a revelar maior poder de remate. A equipa de S. Miguel soube projetar-se ofensivamente ao longo dos primeiros 15 minutos, obrigando o guardião Gonçalo a provar que estava atento. João Flor, de livre, e o experiente Valtinha foram os autores dos tiros mais próximos do perigo efetivo.
O Barreiro subiu de rendimento quando foi capaz de colocar a bola rente ao solo. Larika e Lhuka nas faixas, Ivo no espaço central do ataque e Chibante, José Isidro e Ruben Brito no centro, este último com missões mais recuadas. Larika fez a maior promessa de finalização, mas o remate, descaído pela direita, saiu à figura de Imerson.
É precisamente quando o jogo perde as pequenas brechas para os desequilíbrios junto das grande-áreas que o resultado ganha alguma cor. O centro da defesa do Porto Judeu quebra a norma competitiva em vigor nesta altura e deixa caminho livre para Valtinha, na cara de Gonçalo, inaugurar o marcador de forma algo facilitada.
Reagir e… Sofrer
Muito bem o Barreiro a regressar dos balneários com a genica necessária para reagir com prontidão. Os primeiros minutos do segundo-tempo trouxeram o melhor de Lhuka: aos 53 minutos cobrou o livre que quase colocou o empate na cabeça de Ivo; três minutos depois rematou forte para defesa aplicada de Imerson, naquela que foi a melhor jogada coletiva do desafio.
Mas... balde de água gelada logo de seguida (pois fria já esteve - e bastante - a tarde de domingo): bola despejada por Jorge Pimentel, a defesa encarnada a ver Marcinho passar e Gonçalo, com uma saída muito fora de horas, a facilitar o toque final do jogador micaelense.
Hildeberto Borges não perdeu tempo, chamando a jogo os avançados Vasco e Marco Miranda, isto quando Araújo até esteve próximo de reduzir. Novamente Lhuka, agora no passe longo, quase a isolar Vasco. O Barreiro insistia, mas tudo gelou ainda mais a 15 minutos dos 90: Ruben Brito, com uma entrada viril, viu o vermelho direto.
Cenário mais difícil, mesmo que Ivo, na melhor oportunidade do jogo, tenha desperdiçado um golo feito após cruzamento do recém-entrado Célio. É elogiável o esforço do Barreiro, mas no futebol contam as que entram e o Rabo de Peixe tem mérito na vitória, ampliada por João Flor já nos instantes finais.
Arbitragem sem rumo definido por parte de Artur Teixeira, com decisões muito diferentes para lances quase idênticos. Como atenuante, referir que o desafio foi fértil em entradas mais ríspidas, algumas das quais sem as devidas sanções técnica e disciplinar.
 
Liga Meo Açores | 9.ª Jornada

Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro | Artur Teixeira (AFAH)
Assistentes | Luciano Rocha e Rui Freitas.

Ao intervalo
0-1

Barreiro 0
Gonçalo
Nelson (cap.)
(Célio, 77m)
Araújo
Fábio
André
Larika
(Marco Miranda, 61m)
José Isidro
Ruben Brito
Lhuka
Ivo
André Chibante
(Vasco, 61m)

Não utilizados
Rui, Jorge, Duarte e Mário Cota

Treinador
Hildeberto Borges

Rabo de Peixe 3
Imerson
Daniel
Jorge Pimentel
Milton
José Eduardo
José Manuel
João Flor (cap.)
Valtinha
(Balaia, 81m)
Lelé
(Luís Flor, 85m)
Serra
Marcinho
(Vitinha, 72m)

Não utilizado
José António.

Treinador
Jaime Vieira

Disciplina | Cartão amarelo para Marcinho (26m), Larika (28m), Nelson (44m), José Manuel (46m), Fábio (66m), Marco Mirada (88m) e Vasco (90m+1). Vermelho direito para Ruben Brito (76m)

Marcadores | Valtinha (38m), Marcinho (58m) e João Flor (87m)
 
 

Matar a Larika no poker de Ivo

Excelente arranque do Barreiro, a desenhar melhores dotes técnicos na circulação de bola nos primeiros minutos, isto quando a intensidade nas lutas a meio-campo assumiu um nível alto. Ruben empurrou o esférico contra o poste e o remate de Chibante, logo de seguida, foram ameaças verdadeiras. Aos sete minutos, muito boa a assistência de Lhuka para um golo bem medido por Ivo, a unidade mais central no espaço de ataque nesta altura, lance urdido já dentro da grande-área.
O miolo dos encarnados evidenciava, essencialmente, melhores predicados a sair para o processo ofensivo, com um futebol organizado rente ao solo. O Flamengos, em igualdade pontual com os terceirenses à entrada para a sétima jornada, não foi capaz de furar a dupla de centrais Araújo/Fábio ao longo da primeira-parte. Tiago Medeiros tentou investida individual e Celso Pereira mudou para os tiros de longe, mas Gonçalo esteve sempre sereno na baliza.
O Barreiro aumentou o domínio a partir dos 20 minutos, roubando mais depressa e prolongando durante mais tempo a posse. O chapéu de Larika, descaído pela direita, só falhou na direção. À passagem da meia hora, o mesmo Larika tentou lance idêntico, agora do outro lado, mas continuou a estar com a pontaria desalinhada.
Foi uma espécie de antestreia para a tranquilidade: primeiro Lhuka, a entrar com qualidade na grande-área e a ser carregado por Ricardo Correia, castigo máximo que Ivo não enjeitou para chegar ao 2-0; dois minutos depois é o lateral Nelson a subir como um foguete pela linha direita e a cruzar com o GPS bem calibrado para o toque final de... Ivo. Hat-trick do homem do Porto Judeu ao intervalo.
Goleada!
O Flamengos regressou empertigado, até porque a desvantagem deixava a equipa sem nada a perder. Construiu três ataques interessantes de uma assentada, mas ainda assim insuficientes para incomodar a tarde de sol a Gonçalo. Foi o Barreiro, inclusive, o primeiro a fabricar um lance digno de registo, com Larika a estar de novo perto do golo, isto após assistência de Vasco, que rendeu Lhuka ainda antes do descanso.
Mais uma vez os pupilos de Hildeberto Borges passaram das ameaças à prática sem demoras: investida rápida pela direita, Ivo agora no papel de assistente e Vasco a empurrar para o 4-0 perante o desamparado Ilídio Matos. Cheirava a goleada no Porto Judeu. Larika tanto tentou que acabou mesmo por "molhar a sopa" de mão cheia.
O Barreiro concretizava mais golos num só jogo do que nas restantes seis jornadas, retificando o pesado desaire da Ribeirinha. Ivo ainda teve tempo para consumar o poker, já na compensação, concluindo com sucesso mais uma oportunidade de... Larika.
Impecável o trabalho de Duarte Travassos, experiente árbitro da Associação de Futebol de Ponta Delgada. Saber deixar jogar é sempre um aliado do futebol.
 
Liga Meo Açores | 7.ª Jornada
 
Campo de Jogos do Barreiro
Árbitro | Duarte Travassos (AFPD)
Assistentes | Nuno Medeiros e Fábio Oliveira
 
Ao intervalo
3-0
 
Barreiro 6
Nelson (cap.)
(David, 56m)
Araújo
(Miranda, 66m)
Fábio
André
Ruben
José Isidro
Chibante
Lhuka
(Vasco, 41m)
Ivo
Larika
 
Não utilizados
Rui, Jorge, Duarte, Miranda e Honório
 
Treinador
Hildeberto Borges.
 
Flamengos 0
Ilídio Matos
Manuel Silveira
Ricardo Correia
Carlos Oliveira
José Mendonça
(Rui Faria, int.)
Celso Pereira
Tiago Abreu
Wilson Miranda
(Bruno Lobão, 65m)
Bruno Rosa
Paul Dias (cap.)
(Sérgio Amorim, 71m)
Tiago Medeiros
 
Não utilizados
Diogo Castro e Luís Amaral
 
Treinador
Sérgio Gomes
 
Disciplina | cartão amarelo para Paul Dias (19m), Ricardo Correia (31m), Chibante (49m), Tiago Abreu (63m), Bruno Rosa (73m) e Carlos Oliveira (82m)
 
Marcadores | Ivo (7m, 32m, de G.P., 34m e 90m+3), Vasco (53m) e Larika (82m)
 
 

Xadrez letal trama Porto Judeu

O Barreiro, com um futebol mais coletivo e elaborado, e de maior recorte técnico, interpretando um jogo mais apoiado, com as unidades geometricamente distribuídas no terreno e próximas umas das outras, agarrou os cordelinhos da peleja desde o início, controlando os acontecimentos.
Os axadrezados com um futebol oposto, mais direto, musculado e combativo, sentiam dificuldades em ter bola e, quando a tinham, faltavam condições para depois lançar o ataque, daí que o primeiro lance ofensivo apenas aparecesse aos 14 minutos, com Zula a ganhar espaço mas a rematar fraco e à figura de Fanika.
Apesar de usufruir de mais posse de bola, os encarnados também não foram capazes de criar grandes oportunidades, excetuando um lance resultante de um canto, onde surgiu ao segundo poste Ruben a cabecear para fora.
Mas, um tanto ou quanto contra as probabilidades do encontro, o Boavista chega ao golo, por Zula, na transformação de um castigo máximo.
A assertividade e consistência do Barreiro começa, então, a ganhar forma e sucedem-se algumas ocasiões para igualar a partida, mas tal desiderato só aconteceu à dobragem da meia hora, por Larika, dando mais justiça - se é que no futebol ela existe - ao jogo, em função do desempenho das duas equipas.
Atravessando um bom período, os forasteiros continuaram a carregar, mas revelando um ótimo índice de aproveitamento, os axadrezados, a poucos minutos do intervalo, chegam-se novamente à frente, por intermédio de T.Rex que, descaído na esquerda e livre de marcação, atirou forte e colocado com êxito.
O segundo tempo trouxe um Barreiro com intenções claras para tentar inverter o rumo dos acontecimentos, mas, ao invés da primeira-parte, faltou-lhe fio condutor. A equipa foi mais desgarrada, perdeu sentido coletivo, facilitando a tarefa ao Boavista que, mais raçudo e determinado, impunha a sua lei, melhorando claramente a respetiva prestação, conseguindo colocar mais a bola no chão e trocá-la entre si, ensaiando depois o letal passe longo, que uma vez mais surtiu efeito.
Assim, após um lançamento para a direita teleguiado para Felipe Alves, este aproveitou para desviar o esférico do alcance de Fanika, aumentando o score, valendo uma vez mais o bom índice de aproveitamento anfitrião.
No banco também se joga e, como tal, os dois técnicos mexeram nos coletivos que orientam. Neste contexto,revelou-se mais feliz e assertivo Lino Inocêncio, porque equilibrou a equipa e conferiu-lhe maior determinação.
Em contraponto, o Barreiro mostrou futebol e argumentos para levar outro resultado da Ribeirinha, mas foi uma equipa demasiadamente perdulária. Depois, como não conseguia marcar, perdeu ânimo e fulgor para lutar contra a adversidade e, deste modo, ficou a dever a si própria a derrota, atendendo a que quem desperdiça tanto, regra geral, não pode vencer.
Arbitragem: regular.
 
Liga Meo Açores | 6ª Jornada
 
Campo de Jogos da Ribeirinha
Árbitro | Pedro Ferreira (AF Angra do Heroísmo)
Assistentes | Renato Saramago e Francisco Bettencourt
 
Ao intervalo
2-1
 
Boavista 3
Kilha
Joviano
Rui Bettencourt
(Isidro, 45m)
Zezinho
Marcelo
Papicha
Anselmo Areias
Azevedo
(Ricardo Leal, 59m)
Zula (cap.)
T.Rex
Felipe Alves
(Bichoca, 67m)
 
Não utilizados
Tiago Simas, Benjamim, Flávio Teodoro e Chiquinho
 
Treinador
Lino Inocêncio
 
Barreiro 1
Fanika
Nelson (cap.)
(André, 57m)
José Isidro
Araújo
David
Ruben
Larika
(Miranda, 62m)
Jorge
Lhuka
Ivo
Duarte
(Chibante, 51m)
 
Não utilizados
Gonçalo, José António, Célio e Honório
 
Treinador
Hildeberto Vieira
 
Disciplina
Cartão amarelo para Araújo (14m), Rui Bettencourt (34m), Anselmo Areias (37m), Nelson (41m), T.Rex (64m), Lhuka (67m), Papicha (71m), Bichoca (75m) e Ruben (76m). Acumulação de amarelos para Anselmo Areias (90+4m), seguido de encarnado
 
Marcadores | Zula (15m, g.p.), T.Rex (43m), Felipe Alves (60m); Larika (31m)