Deste modo, o coletivo alvirrubro experimentou dificuldades na primeira dezena de minutos em pegar no jogo, facto aproveitado pelos picarotos, uma equipa com a sua situação na tabela definida, para atuarem de forma tranquila e controlar as operações na zona de meio-campo.
O Barreiro é, como se sabe, uma equipa que se sente melhor a jogar de trás para a frente, através de passes rápidos, usando preferencialmente as alas, daí que denotasse dificuldades em atuar em ataque organizado.
Numa das situações em que se sente particularmente bem, cruzamento para o interior da área e Filipe Melo desvia a bola com o braço. Grande-penalidade inequívoca que Ivo Tavares, denotando enorme serenidade, converteu superiormente.
Este golo teve o condão de trazer a tranquilidade que faltava e, a partir daqui, os pupilos de Hildeberto Vieira passaram a ter mais bola e a jogar com maior insistência na frente de ataque, vindo, então, ao de cima a superior qualidade técnica dos seus atletas.
Isto, claro, traduziu-se na criação de mais e melhores situações para dilatar o marcador, o que viria mesmo a suceder com toda a naturalidade, na sequência de um lance simples e eficaz, típico deste conjunto.
Bola colocada longa na faixa lateral para Ivo Tarares e este a meter longo e cruzado para o interior, surgindo de trás, em velocidade, Célio Gonçalves a bater Miguel Leal pela segunda vez.
Melhorou ainda mais os índices de confiança dos anfitriões e o terceiro, assinado por Ivo Tavares, através de um remate rasteiro e colocado, nasceu com toda a naturalidade e justiça, subindo mesmo a fasquia para o quarto da manhã/tarde de ontem, assinado por Marco Miranda.
Aliás, a goleada só não atingiu números ainda mais expressivos no regresso aos balneários por mera infelicidade no momento da finalização.
Com o vencedor encontrado ao intervalo, os terceirenses, no segundo tempo, foram essencialmente mais controladores ao nível dos andamentos e gestão da partida, atuando de uma forma mais pausada, mas, no entanto, sem nunca descurar a vertente atacante e a possibilidade de aumentar o volume do resultado, o que, por via da insistência do seu futebol ofensivo, foi mesmo acontecendo, com o resultado a subir paulatinamente, chegando, no final, à placa sete.
Desfecho, digamos, encorajador para o compromisso final, a disputar na próxima jornada (10.ª) no sempre difícil terreno de Água de Pau, em São Miguel, perante a formação local do Santiago. A ver vamos o que acontece.
Arbitragem: regular.
Árbitro: César Andrade (AF Ponta Delgada)
Assistentes: Pedro Amaral e Adriano Pontes
4-0
Barreiro 7
Gonçalo
André
Mário Cota
Gilberto
Nobita
Célio Gonçalves
Jorge Ferreira (cap.)
André Chibante
Larika
(Duarte Cordeiro, 52m)
Ivo Tavares
(Rodrigo, 75m)
Marco Miranda
(Aranha, 84m)
André
Mário Cota
Gilberto
Nobita
Célio Gonçalves
Jorge Ferreira (cap.)
André Chibante
Larika
(Duarte Cordeiro, 52m)
Ivo Tavares
(Rodrigo, 75m)
Marco Miranda
(Aranha, 84m)
Fanika, José Isidro, Flávio e Vasco.
Hildeberto Vieira.
Lajense 0
Ricardo Rocha
(Emídio Melo, 44m)
Pedro Oliveira
João Marco (cap.)
Edgar Vieira
Nicolau Silveira
(Luís Azevedo, 87m)
Marco Melo
Tiago Rebelo
António Vieira
(André Fernandes, 41m)
Everaldo Soares
Filipe Melo
Guilherme Ponte.
Celestino Ribeiro.
cartão amarelo para Filipe Melo (13 e 36m), Emídio Melo (50m), João Marco (57m), Marco Miranda (60m), Tiago Rebelo (72m), Ivo Tavares (74m) e Rodrigo (78m). Vermelho direto para Tiago Rebelo (72m). Vermelho, por acumulação de amarelos, para Filipe Melo (36m)
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Ivo Tavares (13m, g.p., e 30m), Célio Gonçalves (24m), Marco Miranda (36 e 70m), Jorge Ferreira (g.p., 73m) e André (88m)